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17/10/10 | 12:22h (BSB)

"Sem Amorim, Déda teria sido massacrado nas urnas"

Pedrinho Barreto acredita que, individualmente falando, João mostrou ser o maior líder político do estado

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Pedrinho: estaria voltando ao PSDB

Do Universo Político.com

 

Ex-secretário do PSDB, o advogado Pedrinho Barreto não descarta uma volta ao partido, segundo ele pelo fato do amigo, o empresário Ricardo Franco, estar na legenda, que será comandada, possivelmente, pelo empresário Adierso Monteiro. Nesta entrevista, Pedrinho diz que Albano Franco, se estivesse aliado a João Alves, ambos venceriam as eleições. O advogado também observa que o eleitor foi sábio, ao "desmoralizar" as pesquisas e levar Serra ao segundo turno. Pedrinho vê João Alves como a principal força política do Estado e assegura que ele não venceu a eleição porque o governador Marcelo Déda (PT) estava aliado ao senador eleito Eduardo Amorim (PSC).

 

Universo Político.com - Com o crescimento de José Serra neste segundo turno, como os aliados do presidenciável aqui em Sergipe podem contribuir para que ele consiga vencer a ministra Dilma Rousseff na corrida presidencial?
Pedrinho Barreto -
Antes de tudo, quero dizer que o povo mostrou inteligência ao colocar José Serra no segundo turno, desmoralizando, assim, vários institutos de pesquisas. Serra vem crescendo. O povo está percebendo que sua concorrente não ter preparo intelectual, muito menos moral, para comandar uma nação. Com relação à contribuição para o segundo turno, continuamos trabalhando com o mesmo empenho e garra do turno anterior. Acredito que João, Nilson Lima, e Albano estarão juntos e engajados em prol de Sergipe e do Brasil.

 

U.P. - Como ex-secretário do PSDB e amigo de Albano Franco, como o senhor vê a derrota dele nas eleições 2010? Foi uma morte anunciada, dada a conjuntura do processo eleitoral?
P.B.
- Comparo eleição com o futebol: os jogadores tanto podem vencer como perder. Com relação a Albano, acho que Sergipe perdeu um grande quadro político. Ele é um homem respeitado e com grande influência no Brasil, e especialmente em Brasília. Ao anunciar uma candidatura independente, entendi ser uma posição corajosa, porem perigosa. Está aí o resultado: se tivessem juntado as forças, ambos estariam eleitos (João e Albano).

 

U.P. - Essa derrota obriga o PSDB a ser reorganizado em Sergipe. O senhor pode voltar ao ninho tucano nesta rearrumação? Caso isso não aconteça, qual a legenda que mais tem a sua simpatia para uma possível filiação?
P.B. -
Sem duvida, o PSDB precisa incluir em seus quadros pessoas que pensem coletivamente. Depois da conversa de Ricardo Franco (filho de Albano), na semana passada com João Alves, onde colocou seu nome como um aliado em definitivo de João, e também com o possível comando do partido por Adierso Monteiro, fica bem mais fácil um retorno ao ninho. Fui procurado por diversos partidos, mas a minha única exigência, quando da filiação, será a não composição com o PT e partidos que estejam no bolso do governo.

 

U.P. - O que Sergipe pode esperar do novo governo de Marcelo Déda?
P.B. -
Gostaria muito que o governador fizesse uma grande administração, seria bom para todos. Porém, seu estilo, equipe e competência divergem frontalmente com os anseios da sociedade. Alem do mais, se ele fez um governo pífio tendo um compadre na Presidência, imagine agora sem o compadre.

 

U.P. - O senador Almeida Lima disse que Sergipe não queria Déda, mas João foi fraco para derrotá-lo. O senhor concorda com este juízo?

P.B. -
Sem duvida, Sergipe mostrou não querer Déda. Ele foi eleito graças à grande estrutura financeira, poderio da máquina governamental e, principalmente, o empenho do grupo do empresário Edvan Amorim, que elegeu o senador Eduardo com 100.000 votos a mais que ele. Sem Amorim, Déda teria sido massacrado nas urnas por João Alves. Com relação à declaração de Almeida, respeito. Porém não concordo. Tendo em vista que João Alves, com pouco dinheiro, sem apoio de empresários e líderes políticos, apenas com os amigos obteve quase 50% dos votos. Individualmente falando, João Alves mostrou ser o maior líder político do estado.

 

U.P. - Na sua ótica, o que levou Aracaju, em sua maioria, votar em João Alves Filho foi ele próprio ou uma rejeição ao governador Marcelo Déda?
P.B. -
O povo percebeu que há décadas essa turma comanda Aracaju, e não tiveram competência para administrar, sempre ganharam prometendo. Passadas as eleições, faziam o contrário do prometido. João Alves, quando administrou a capital e o Estado, cumpriu o que dizia em palanque. Está aí o motivo da rejeição dos aracajuanos, não só a Déda, mas também aos seguidores do projeto blábláblá.

 

U.P. Como o senhor está acompanhando toda essa polêmica entre o PT, o aborto e setores das igrejas Católica e Evangélicas?

P.B. -
Todos têm direito a vida, apenas os que estão à margem dos princípios éticos e moral, são a favor do aborto. Mas em se tratando de PT, vejo com naturalidade. Você já viu o essa turma falar a verdade? Eu pelo menos nunca vi. Eles defendem tudo que for contra a ética e a moral. A igreja, seja católica ou qualquer outra, deve ser respeitada e preservada de ataques. Acho legitimo os religiosos expressarem suas opiniões, mesmo desagradando facções.

U.P. - O senhor disputará as eleições de 2102?
P.B. -
No momento exato, colocarei meu nome a disposição do partido o qual me filiarei. Se acharem por bem minha participação como candidato, não fugirei da raia.

 

 

Da redação



18-05-2024
 

 

 

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