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01/10/12 | 10:34h (BSB)

“Temo pela minha família”

Eduardo Amorim teme que a violência vista hoje em Capela chegue à sua família. Mas não recuará

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Eduardo nas ruas de Capela em campanha

Por Joedson Telles

 

Ao lado do seu irmão Edvan Amorim, o senador Eduardo Amorim (PSC) virou, nos últimos meses, o principal alvo do prefeito de Capela Manoel Sukita. Foram várias acusações e agressões verbais – sobretudo em uma emissora de rádio. O fato de Eduardo Amorim está presente à campanha de Capela fazendo oposição ao prefeito, ao apoiar o candidato Ezequiel (PR), criou a animosidade. Nesta entrevista, Eduardo comenta o clima de violência que paira em Capela e não esconde: “Não é bom o filho ouvir agressões ou difamações infundadas sobre o pai, tentando nos intimidar. Temo pela minha família”. O senador, contudo, não deixará de fazer política em Capela.

 

Universo Político.com – Senador, quais as providências que estão sendo tomadas sobre o lamentável episódio do espancamento de Neném, em Capela?

Eduardo Amorim – As providências normais. Como papel da polícia, que ela investigue, apure os fatos para que sejam punidos aqueles que cometeram os crimes.

 

U.P. - O caso ganhou repercussão nacional. O senhor recebeu apoio de alguém de Brasília?

Eduardo Amorim – Sim. Recebi ligações do presidente do Senado, José Sarney, do ministro da Justiça, Eduardo Cardoso e do superintendente Nacional da Polícia Federal, Leandro Daiello. Todos eles nos disponibilizaram os aparelhos para proteção e investigação do caso.

 

U.P. - As atitude e declarações do prefeito de Capela, Sukita, de algum modo preocupam o senhor? O senhor teme que algo possa ser feito contra o senhor – assim como aconteceu com o Neném?

Eduardo Amorim – Ofereceram-me segurança pessoal, mas dispensei e solicitei que protegesse o povo de Capela, para que eles pudessem exercer em paz seu direito a liberdade e escolha. Não mudarei minha agenda e minha forma de agir e nem meus princípios, confesso que meus familiares sempre ficam assustados com tudo isso, com a violência e agressões. Não é bom o filho ouvir agressões ou difamações infundadas sobre o pai, tentando nos intimidar. Temo pela minha família.

 

U.P.- – Então, o senhor continuará fazendo política em Capela?

Eduardo Amorim – Não mudarei uma vírgula. Não deixarei de dar um passo para defender o povo de Capela, pois é meu dever e é a minha obrigação, quanto a isso não tenho receio.

 

U.P. - Quanto a escolha do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, como o senhor avalia Belivaldo ter recorrido à Justiça para não ser sabatinado neste momento?

Eduardo Amorim – Esse assunto cabe, apenas, a Assembleia Legislativa se pronunciar, afinal, são os deputados estaduais que votam e são eles que concedem o tramite necessário.

 

U.P. - Como o senhor avalia as eleições em Aracaju? Estão limpas ou poderiam ter um nível mais elevado?

Eduardo Amorim – Prezamos para que as eleições tenham um nível elevado, que corresponda à ética e à cidadania e que vença aquele que apresenta as melhores propostas. Não cabe mais termos políticos que usam das agressões, essa época já passou. Quanto às eleições de Aracaju o povo está dando a resposta, as pessoas querem o avanço da cidade e apostam em João Alves.

 

U.P. - Sua solidariedade ao governador Marcelo Déda, senador?

Eduardo Amorim – Rezo e continuarei rezando para que ele se restabeleça. Diferencio completamente, uma coisa é o cidadão e a outra é o mundo das ideias. Nessa hora vejo a família em primeiro lugar.

 

Da redação Universo Político.com



18-05-2024
 

 

 

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