Na Política

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27/05/12 | 22:12h (BSB)

"Pressão sindical visa divulgar ação de parlamentar ligado a entidades"

Juízo é de Gustinho Ribeiro. "Déda não é governador apenas do Sintese. Ele é governador de todos", diz

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Gustinho: Os Reis acabaram com Lagarto

Por Joedson Telles


Universo Político.com - Apesar de o governo mostrar publicidades sobras realizações é comum a oposição dizer que não existem obras. Como o senhor faz uma avaliação disso?
Gustinho Ribeiro -
Eu acho extremamente normal as críticas da oposição ao nosso projeto de governo e ao nosso projeto político. A oposição sobrevive disso. Agora, a população percebe que as críticas são exacerbadas e agressivas em alguns momentos, e isso não reflete a realidade. Qualquer cidadão sergipano que for às ruas de qualquer município ou qualquer lugar desse estado encontrará obras do governo - como pontes, estradas, delegacias, clínicas de saúde... parcerias com o Governo Federal, que resultaram em universidades federais no interior do estado, que é o caso de Lagarto, Itabaiana e outros municípios. Então, as críticas são feitas de forma natural porque é o papel da oposição. Seria estranho que a oposição elogiasse o nosso projeto de governo, mas seria o certo. A oposição responsável age reconhecendo as boas ações, e não fazendo a política do quanto pior melhor. Enxergo isso com muita tranquilidade, mas quando necessário a gente vai para o enfrentamento - mostra como essas críticas são verdadeiras agressões a realidade. A gente tem que mostrar o que ocorre e o que o governo está fazendo, mas é muito natural que a oposição haja dessa forma.


U.P. - No tocante ao movimento sindical, na semana passada, o professor Dudu, presidente da CUT, disse que Déda criminaliza os movimentos. O governador, por sua vez, explicou não ter como atender o pleito dos trabalhadores. O senhor acha que está faltando compreensão por parte dos sindicatos, quando partem para a greve mesmo assim?
G.R. -
Nós sabemos que não só Sergipe como diversos estados sofrem com a programática financeira, mas deve haver entendimento. Os movimentos sindicais têm toda a legitimidade de reivindicar os direitos das classes trabalhadores, mas o governo do Estado não pode prejudicar um estado inteiro em benefício de alguns. Eu acho que deve existir um bom censo dos trabalhadores e, principalmente, das pessoas ligadas aos sindicatos. Eu não falo em nome de todos os trabalhadores, mas, sim, desses sindicatos que representam os trabalhadores e que, na verdade, muitas vezes não representam a totalidade dessas categorias. Eles têm todo o direito democrático e legítimo de reivindicar melhorias para suas categorias, mas o governo tem que ter responsabilidade administrativa para não prejudicar setores como Educação, Saúde, atendimento ao cidadão, Segurança Pública, as finanças como um todo no nosso estado em benefícios de alguns que já estão recebendo atenção privilegiada do governo do Estado. O governo não pode ceder a pressões, que, muitas vezes, se transformam em questões políticas, visando a divulgação da ação de algum parlamentar ligado a essas entidades - ou de alguma pessoa que tem projeto político visando a próxima eleição ou as próximas que podem acontecer nesse sentido. Nós temos que saber equilibrar as coisas. Existe a reivindicação, existe a demanda das categorias, mas o governo tem que agir com muita responsabilidade pensando no estado como um todo.


U.P. - O senhor acha que confundem, de certa forma, o Déda governador de todos com o militante, que por ser oriundo do movimento sindical, "deveria ter um projeto particular para o movimento, em detrimento do projeto coletivo"?
G.R. -
O governador Marcelo Déda, apesar de ter sua história, sua origem de luta junto aos movimentos sindicais e a luta dos trabalhadores, hoje é o governador do Estado de Sergipe. Ele não é governador apenas do Sintese, por exemplo, ou de qualquer outro sindicato. Ele é governador de todos os sergipanos, até daqueles que não votaram nele. Ele tem que governar o nosso estado olhando com uma visão bem ampla. Isso o governador tem feito. A gente percebe que o governador tenta sempre que pode proporcionar o melhor possível para as categorias, seja Polícia Militar, Civil, professores, todas as categorias. Do meu ponto de vista, o governador Marcelo Déda tem a intenção e a boa vontade de solucionar os problemas. Só não resolve quando é impossível. O governador não pode prejudicar um estado, não pode ter a irresponsabilidade de agir dessa maneira podendo proporcionar danos as finanças do estado. Ele foi eleito pelos sergipanos, ele tem que governar e ter a responsabilidade de um governante, e isso o governador Marcelo Déda tem, e quando precisa ser duro tem que ser. É a função do cargo.


U.P. - O presidente da CUT exagera quando diz que não vê diferença entre governo Déda e os governos de Albano e João, no tocante ao tratamento com o movimento sindical?
G.R. -
É um exagero gigantesco, do meu ponto de vista. Quem acompanha a história política de Sergipe sabe que em outros governos as coisas eram resolvidas à força. Muitas vezes até com agressões físicas por parte de instituições ligadas ao governo do Estado. No governo Déda, nós percebemos que as categorias têm acesso ao diálogo. Agora, quando as coisas não podem ser resolvidas, as pessoas que coordenam as categorias querem fazer uma grande polêmica. Eu acho que não é assim que se resolvem as coisas. É com diálogo, tranquilidade e entendendo que estão numa mesa de negociação e tudo que eles desejam pode ser resolvido e nem tudo que o governo quer pode ser feito. Não tem cabimento comparar como o governador Marcelo Déda trata as categorias e os trabalhadores como outros governos trataram. É de uma forma totalmente diferente até pela linhagem política de cada um. O governador Marcelo Déda veio dessas categorias. Claro que hoje, ele é governador, como eu acabei de falar, de todos os sergipanos, mas ele tem um respeito muito grande pelas classes trabalhadoras e pelos sindicatos.


U.P. - O deputado Venâncio Fonseca vem cobrando o Projeto de Lei que dá reajuste aos servidores públicos. O senhor acha acredita que, por esses dias, a matéria chegue à Assembleia para ser votada?
G.R. -
Eu acho que deve estar chegando a essa Casa o mais breve possível. O governo tem a percepção que é necessária dentro das possibilidades para não prejudicar o estado como um todo.


U.P. - Como o senhor está acompanhando a movimentação em Lagarto, num momento em que a eleição se aproxima?
G.R. -
Nós acompanhamos de uma forma muito entusiasmada, porque o prefeito Valmir Monteiro (PSC), do nosso grupo, o grupo que representa as mudanças no município de Lagarto, tem feito uma administração transparente, e que, acima de tudo, é um marco na história política de Lagarto porque deixou de lado as perseguições políticas. Hoje, Lagarto é administrada para todos. Hoje, qualquer cidadão, seja do grupo "A" ou "B" tem acesso aos serviços públicos. Antigamente, Lagarto era dividida: o grupo que estava no poder tinha acesso a tudo, e aquelas pessoas que votavam contra esse grupo não tinham acesso a nada. Hoje, nós construímos uma nova história política. Além disso, estamos fazendo uma administração voltada para o desenvolvimento social e econômico do município. Programas sociais que retiram da extrema zona de pobreza pessoas que estão sendo atendidas por programas sociais municipais, nós temos um programa que erradica as casas de taipa no município de Lagarto. Quando assumimos a prefeitura, tínhamos, aproximadamente, 800 casas de taipa espalhadas pelo município. Hoje, conseguimos entregar a população pobre de Lagarto mais de 300 casas de alvenaria, com dignidade, realizando o sonho daquelas pessoas de poderem ter uma casa digna e tudo isso com recursos próprios. Estamos asfaltando a grande maioria dos bairros periféricos do município de Lagarto construindo praças, quadras. Eu acho que a parte administrativa é extremamente positiva. Quanto a questão política, o nosso grupo tem crescido muito. Recebemos diversas adesões de pessoas que faziam parte do outro projeto político, e, hoje, estão conosco: o presidente da Câmara Municipal, o ex-candidato a vice-prefeito da chapa adversária, diversos vereadores. Hoje, nós temos a maioria na Câmara Municipal, e a percepção do município de Lagarto é isso. É um grupo que não persegue politicamente, que administra para todos e que desenvolve Lagarto. Hoje, Lagarto é outra cidade, comparando há três. Não que as outras pessoas não tenham feito nada por Lagarto, mas o nosso projeto político tem dado uma contribuição em parceria com o governo estadual muito grande para a nova fase de Lagarto. Lagarto se transformou em uma cidade universitária, um pólo de educação, e isso precisa de gestores preparados, políticos comprometidos com o futuro e isso nós estamos fazendo e eu tenho certeza que num momento oportuno a população lagartense reconhecerá todo esse nosso trabalho, a importância desse grupo político com a parceria do governo do estado com o governo federal para dar continuidade ao desenvolvimento da cidade.


U.P. - A oposição, em Lagarto, é raivosa?
G.R. -
A oposição de Lagarto é a oposição mais raivosa do mundo. Eu acho que a política que eles fazem lá no município é mais radical do que a política praticada no Irã, nos países onde vivem em conflitos até religiosos, porque tudo que o governo municipal faz, qualquer coisa que ele faz de positivo para sociedade, eles não reconhecem. Estamos preparados para o enfrentamento, nós vamos às ruas do município em um momento oportuno mostrar a sociedade quem realmente tem condições de administrar Lagarto. Não tenho medo algum de ir para ruas mostrar a vantagem para população de votar no nosso projeto. Nós vamos mostrar quem é quem. Os nossos opositores, com todo respeito, já deram sua contribuição ao município de Lagarto, acabaram com o município, a saúde de Lagarto é exemplo disso que foi administrada por vários anos pela família Reis, mais de perto pela deputada Goretti Reis, e, hoje, nós conseguimos organizar a saúde. A saúde de Lagarto devia mais de R$ 1,5 milhão só de impostos, deixando com que o município de Lagarto ficasse inadimplente sem ter certidões para receber cursos federais. Isso é a falta de responsabilidade com o dinheiro do povo. Vamos às ruas no momento oportuno mostrar que o nosso opositor não tem condições de governar Lagarto, não tem sensibilidade política para administrar uma cidade tão grande como Lagarto, e temos tranquilidade que o povo irá entender a nossa mensagem e nós conseguiremos mais uma vez sair vitoriosos do processo eleitoral.


Da redação Universo Poítico.com

 



18-05-2024
 

 

 

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