Na Política

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15/04/12 | 10:36h (BSB)

Conceição Vieira diz que a mentalidade de João é trabalhar só para os amigos

"Temos que trabalhar indistintamente para todo o coletivo via participação popular", defende

Por Joedson Telles


Universo Político.com - O PT vai defender uma candidatura única no grupo na pessoa de Rogério Carvalho ou já cogita a possibilidade de apoiar outro nome do grupo?
Conceição Vieira -
Eu acho que é natural que cada partido continue fazendo defesa de seus nomes, e o PT está nesse mesmo intento de continuar falando que é importante que o PT volte a Prefeitura de Aracaju. Têm pessoas que incluem Edvaldo no PT. Edvaldo é um grande companheiro, aliado, um amigo que deu continuidade e aprofundou o desenvolvimento de Aracaju, após a eleição do ex-prefeito, que hoje é governador, Marcelo Déda Chagas, mas é PCdoB. Hoje, a preocupação do PT é retomar esse espaço. Mas claro que na conjuntura atual da nossa política, precisaremos argumentar com os demais aliados. Na verdade, isso passa por um consenso de entendimento, é bom que seja só um nome, principalmente pelos quatro partidos que têm tradição de estarem aliados há algum tempo na política sergipana. É com o nome dele que nós iremos a essa discussão, mas estaremos lá dispostos a argumentar, discutir com relação ao nome.


U.P. - O PT foi imprescindível para a chegada de Edvaldo Nogueira a Prefeitura de Aracaju. O partido espera que o prefeito retribua este apoio, agora, que o petista Rogério Carvalho se coloca como pré-candidato?
C.V. -
Eu acho que na hora que a gente definir quem é esse candidato, sendo do PT ou de outro partido, mas claro que a gente quer que seja do PT, eu acho que irá com a mesma energia, com o mesmo vigor e muita determinação, porque eu sei que o prefeito Edvaldo Nogueira sabe que o melhor para Aracaju sai desse campo que nós estamos trabalhando há algum tempo, e não o retorno do retrocesso e da administração para amigos apenas. Então, essa administração que vem com ele mesmo à frente desde a gestão de Déda e as anteriores também são mais avançadas do que o retorno do DEM no espaço do Poder Executivo na pretensão que tem hoje. Nós entendemos que Edvaldo virá, não só ele como o PCdoB, com a mesma determinação para contribuir nesse avanço de processo de transformação para Aracaju.


U.P. - Fala-se muito na diferença esquerda x direita. Qual o diferencial desse grupo que a senhora pertence na hora de apresentar um candidato ao eleitor?
C.V. -
Eu trato essa questão de diferenças entre os partidos da frente democrática popular de Sergipe e os partidos puxados pelo DEM até no jeito de pensar política. O jeito de pensar em política hoje é trabalhar para todos, que não é só dizer que as pessoas estão incluídas nas políticas. É dizer que os políticos também não são rechaçados porque não votou no prefeito ou no governador. Isso é novo a partir do PT. Trabalhar indistintamente para todo o coletivo. Via participação popular já existia isso em Aracaju por parte do ex-prefeito João Gama, que iniciou uma discussão em relação ao orçamento participativo, Jackson (Barreto) no estilo dele conversando e visitando os bairros, a própria passagem do Almeida (Lima) também teve essa presença efetiva nos bairros, e isso vem melhorando. Esse jeito, estão, mais ligado a esses partidos e nós estamos hoje solidificando um jeito e precisamos que esse nome seja um nome que aprofunde mais ainda essas questões. Que às vezes esteja mais próximo do povo ainda, que às vezes pela burocracia a gente pode se afastar um pouco. Entendo que é preciso estar escutando as necessidades imediatas da gente amiga de Aracaju para que a gente continue tendo Aracaju bem tratada, impulsionando o desenvolvimento do estado de Sergipe.


U.P. - Por que o PT já emite sinais de que fará uma campanha tentando persuadir o eleitor de que uma possível volta de João Alves à Prefeitura de Aracaju não seria uma coisa boa para a capital?
C.V. -
É pelo jeito de pensar e de fazer. Eu acho que doutor João foi importantíssimo na história política de Sergipe, como outras lideranças. Ele foi a pessoa que mais governou, tem o seu jeito o seu amor e seu gosto também pelo estado. Eu acho que é questão do jeito de fazer que mudou. Ele está mais ligado aos amigos mesmo, aquela mesma mentalidade de não trabalhar para todos. Se não votou não recebe nada, se o município tal não estava com ele, não recebe, que era a lógica não só dele, mas a do jeito de fazer política dos partidos mais conservadores.Por esse motivo, principalmente, eu acho que os tempos são novos. A gente não deve estar opinando nos partidos alheios, mas eu acho que o surgimento e o investimento em novas lideranças se fazem necessário. Precisa também dentro dos partidos que ele conduz na condição de grande líder e de coordenador de um processo político em nosso estado.


U.P.- Como a senhora vem acompanhando as críticas feitas pela oposição na Assembleia Legislativa ao PT, sobretudo o deputado Augusto Bezerra, que liga o pré-candidato do PT ,Rogério Carvalho, ao empresário Carioca, da Transurh?
C.V. -
Eu acho que na saúde tem muito que ser feito ainda. Os recursos da saúde não são compatíveis com as demandas que existem. Sabemos que a saúde avançou muito e não tem nem como comparar antes de nós estarmos no poder em Aracaju e em Sergipe. O número de ocorrências aumentou, mas a forma de atender mudou. Hoje as exigências são maiores. A consciência do povo em relação aos direitos humanos são maiores do que há 20 anos. Se for comparar o que tem hoje na saúde com o que tinha antes são anos luz de distância. Com relação com o que precisa ser feito ainda também estamos a muitos anos de distância, e é preciso ter essa paciência histórica. No que diz respeito a esse caso específico, o deputado Rogério Carvalho contribui muito nesse assunto na qualidade dos postos, na integração da política, na compra de serviços do mundo privado para o mundo público, que são alguns equipamentos, uma quantidade grande de exames laboratoriais, a implantação do SAMU e a gente não pode negar essa importância. Se tem algo para aprofundar mais vamos continuar trabalhando para aprofundar e buscar vias e fazer uma discussão até de realinhamento do pacto federativo, e o governo federal poder entrar com mais recursos. Esse assunto que está sendo tratado pela oposição, é simplesmente o seguinte: foi efetuado o pacto correto para que a Transuhr oferecesse seus serviços para o estado ou ao município? Foi por processo licitatório? Foi. Está cumprindo? Não. Está cumprindo? Está. Se foi um processo licitatório e está correspondendo, permanecer. Se não foi, punir, porque não está sendo cumprido aquilo que foi contratado através de um processo licitatório. Se os trâmites foram legais, se a forma de realização foi transparente, que nós sabemos que foi, qual é o problema? Querer juntar essa atitude ou aquela de tal empresário com um político, isso é coisa da oposição porque está angustiada porque tem que fazer crítica, porque o que eles têm feito hoje só é crítica. Eu quero saber qual é a proposta nova para Aracaju? O que está sendo feito hoje que eles estão dizendo que a forma não era essa, é aquela. A última coisa que a gente lembra do DEM para Aracaju foi fazer a crítica para dizer que não podia ser feito aquele viaduto (DIA). As obras que estão sendo feitas hoje pelo prefeito Edvaldo Nogueira vão dar também uma nova face a Aracaju no que diz respeito até facilitar a mobilidade urbana, ao trânsito e a tantas políticas que estão sendo implantadas. Então, não adianta ficar só criticando. Qual a proposta que a oposição está oferecendo agora para o povo aracajuano? Vamos comparar e isso a gente vai fazer no período do processo eleitoral. Precisamos fazer críticas, mas apresentar proposituras.


Da redação Universo Político.com



18-05-2024
 

 

 

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