Na Política

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23/10/11 | 13:05h (BSB)

"Albano Franco disse para tomar cuidado com o que digo que o mundo é difícil"

Por Joedson Telles

 

O advogado Evaldo Campos mistura a experiência que amealhou na advocacia com a sua vida de espírita para continuar otimista quanto à Fábio Calheiros, filho de Floro Calheiros. Nesta entrevista, ele volta a assegurar que Fábio é inocente e promete que provará isso. Evaldo Campos fala sobre os riscos que acredita atrair para si, ao assumir a defesa de Floro e família. Ele chega a revelar que o ex-governador Albano Franco é um dos amigos que lhe pedem para tomar cuidado. Todavia, assegura que não deixará o caso, ainda que isso custe sua vida. "Eu tenho 70 anos de idade. Eu já vivi o suficiente. Se o preço a pagar for esse, eu pago. Em nome da decência, em nome da compostura, em nome da legalidade, em nome do respeito aos direitos humanos", diz. A entrevista.

 

UniversoPolítico.com - O senhor continua acompanhando a família de Floro Calheiros como advogado e, pela sua argumentação, o filho dele, Fábio Calheiros que está preso em Sergipe, paga uma conta que não deve, é isso?
Evaldo Campos-
Sem dúvida alguma. Está pagando uma conta que não deve. Está pagando o preço de ter no sobrenome a palavra Calheiros. Se ele tivesse qualquer outro nome sequer teria um processo.

U.P.- O senhor disse alguns delegados sergipanos estiveram em Palmas (Tocantins), mesmo depois da morte de Floro. Isso tem base em fontes seguras?
E.C.-
A informação vem de fontes de lá. Essas fontes não me procuraram, mas através de intermediários informaram que foram visitadas e essas pessoas queriam que dessem um jeito de Fábio ficar preso por lá. Não foi só delegado que esteve por lá. Delegado eu sei por conta dessas informações das fontes que eu vou preservar. Também tiveram dois promotores de justiça e isso está no site do Ministério Público Estadual. Cada um recebeu uma diária de R$ 1.932,00. Eu não estou afirmando que foram fazer o que não deviam. Estou afirmando que estiveram com essas diárias e essas diárias estão no site, que causa estranheza. Eu como cidadão, como pessoa que paga impostos, que custeia a máquina pública tenho o direito de saber o que ele s foram fazer. Podem ter feito coisas legais, corretas, adequadas, mas eu tenho dúvidas e pergunto: o que foram fazer lá? Afinal de contas, Tocantins tem Ministério Público. Tocantins tem Secretaria de Segurança Pública. Não precisa ninguém de Sergipe ir trabalhar lá. Se queriam informações, essas informações poderiam ser obtidas a baixíssimo custo por e-mail, telefone, fax, ofício. E o Tribunal de Contas de Sergipe deveria investigar, afinal de contas o Ministério Público processa tanta gente por improbidade administrativa. Repito que não afirmo que houve prática de improbidade administrativa, apenas estou querendo saber. Um dos promotores já disse que não responde a Evaldo Campos, e não precisa responder. Deve responder a sua consciência, ao Ministério Público, à sociedade e ao Tribunal de Contas. O ideal seria que oficiassem ao Tribunal de Contas dizendo por que foram, quando foram, o que fizeram e quanto gastaram nessa viagem.

 

U.P- Por que o senhor considera Fábio inocente?
E.C.-
Por que não há nenhum elemento de prova nos autos que aponte Fábio como .autor de algum crime. Eu vou fazer um retrospecto. Quando a doutora Yolanda Guimarães era juíza da 5º Vara, a polícia ensaiou um movimento para pedir a prisão de Fábio e de Marli, dizendo que eles haviam participado da fuga de Floro (Do Hospital São Lucas). Eu estive com a eminente magistrada, com o promotor Rogério Ferreira e ele em minha frente ligou para o diretor do COPE dizendo que era para ouvir sem prisão. Claro que um homem que tem 48 anos de advocacia ouvindo isso compreendeu logo que a prisão estava logo determinada e naquele momento estava se desarmando o circo. E desarmando o circo, a doutora Yolanda teve coragem e dignidade para dizer que não decretaria a prisão porque o código penal diz claramente que descendente que auxilia a fuga de ascendente é isento de pena. Não houve decreto de prisão, Marli e Fábio foram ouvidos, voltaram para casa, foram para Teixeira de Freitas (BA), não foram sequer denunciados. Surgiu então o atentado lastimável contra o desembargador Luiz Mendonça. Por conta desse atentado que foi atribuído a Floro, e não me cabe discutir se foi ele ou não, mas que não foi em nenhum momento atribuído a Fábio, foi decretada a prisão dele. Ele foi denunciado, mas agora para justificar o decreto de prisão disse que ele portava arma ilegalmente, que uma arma foi encontrada em poder dele, que ele receptava arma. Não tem uma só pessoa que diga e ele receptava, que ele roubou arma. Não tem uma única testemunha que diga que ele roubou arma, que ele integrava a quadrilha. Fábio não responde nenhum outro processo. O único procedimento é esse e eu tive a oportunidade de fazer essas perguntas aos delegados que conduziu o inquérito. Todos afirmaram que não tinham qualquer informação de referência a Fábio. Por isso, Fábio paga o preço de ser filho de Floro Calheiros. Estão destruindo o jovem. Ele já recebeu um tiro de fuzil pelas costas, tiro que por pouco não o matou, que perdeu o pai, dois primos e a liberdade. Será que não pensam que ele é um ser humano? Será que não pensam que estão destruindo a cabeça de um jovem? Esse comportamento do Ministério Público de Sergipe poderá amanhã causar gravíssimos problemas na cabeça desse menino.

 

U.P. - Existia uma animosidade entre Floro e algumas autoridades de Sergipe, mas não consta entre Fábio e essas autoridades. Seria uma perseguição desnecessária ou seria mesmo a tese que ele ajudou o pai a fugir do São Lucas?
E.C.
- O argumento para sustentar é que ele ajudou, e se ajudou não deve estar preso porque a lei penal taxa que não cabe aplicação de pena nesses casos. O atrito não era de Fábio. E verdade que quando Fábio era um menino surgiu na imprensa de Sergipe uma notícia, salve engano divulgada pelo Ministério Público, de que Fábio desenhava um caixão e que se imaginava que seria o caixão que deveria conter os restos mortais de um ou dois promotores. Eu não posso raciocinar nessa hipótese. Isso é intriga, é coisa muito mesquinha, muito pequena para a grandeza que tem uma instituição como o Ministério Público.

 

U.P. - Levando-se em conta o desenrolar do caso Floro e, agora, passando ao seu filho, o senhor confia nas instituições?
E.C.
- Eu confio porque sei que em todo lugar há pessoas equilibradas e desequilibradas. Há pessoas boas e más. Eu nunca perdi a confiança no Poder Judiciário. Aliás, o habeas-corpus que eu impetrei junto ao Superior Tribunal de Justiça que uso até uma frase célebre: "ainda há justiça em Berlim". Fábio continua acreditando na justiça.

 

U.P. - O senhor incorpora essa defesa do Fábio não apenas profissionalmente. A gente vê o seu envolvimento...
E.C. -
Envolvo-me porque tenho pena. Fábio tem a idade de meus netos e eu sou acima de tudo pai. O diploma que eu me orgulho de ter não é o de bacharel em direito, não é o de ter sido procurador da República. É o de ser gente. E gente humana. Gostaria que em todos os lugares os que ostentam o diploma de nível superior tivessem ao lado desse diploma o diploma de gente humana.

 

U.P. - E nesse envolvimento o senhor já temeu pela sua própria vida?
E.C. -
Não. Não tenho nenhum receio. Eu penso como aquela jovem judia que morreu diante da brutalidade nazista, Ane Frank. Ainda creio na bondade humana. Depois disso, eu tenho 70 anos de idade. Eu já vivi o suficiente. Se o preço a pagar for esse, eu pago. Em nome da decência, em nome da compostura, em nome da legalidade, em nome do respeito aos direitos humanos. Eu pagarei sem qualquer lamentação, mas eu não temo não. Eu não creio que tivessem tamanha ousadia até porque quem se dedica à prática de crimes é covarde porque não os faz às claras. Escondem seus propósitos. Eu não tenho coragem, mas não tenho medo de homem algum, até porque eu tenho um lema de vida: o mal que me faz mal não é o mal que me possam fazer, mas o mal que eu possa fazer ao outro. Porque esse me contamina, esse me torna um ser mal, e eu sei que aqui estou de passagem. Eu sou espírita convicto. Eu aqui estou de passagem. Vou levar minhas ações como todos vão levar suas ações. Todos os que estamos envolvidos nesse episódio levaremos para o outro lado as nossas ações, os nossos complexos, as nossas culpas e os nossos méritos.

 

U.P. - Então, essa ausência de medo o senhor atribui ao lado espiritual, mas o caso requer certo cuidado?
E.C. -
As pessoas me dizem para tomar cuidado com "A" com "B". Eu não ando armado e tenho porte de arma como procurador da República que sou. Eu poderia ter ido à Procuradoria da Republica, ter registrado uma ocorrência e ter pedido o amparo de meus colegas para que eu tivesse proteção federal, e alguns me perguntaram se eu queria proteção e eu disse que não. Minha proteção está em Deus. Eu tenho consciência e essa consciência me diz que eu estou cumprindo o meu dever e eu vou cumprir o meu dever, pouco importa quem esteja do outro lado. Pouco importa o que possam preparar para mim, eu não recuo. Não vou ofender ninguém, não vou molestar ninguém, mas ninguém me verá de joelhos. Eu não dobrarei os joelhos diante da insolência do poder.

 

U.P. - É verdade que o senhor já foi aconselhado até por autoridades para deixar esse caso, em nome de preservar sua vida?
E.C. -
Já. Muitas pessoas já me pediam que eu tivesse cautela, tivesse cuidado. Eu vou fazer uma afirmação. Recebi um telefonema do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil me dizendo que eu tinha sido escolhido para ser o patrono do Fórum dos Advogados de Sergipe. O fórum aconteceu agora. Silenciaram sobre o assunto. A minha OAB, a minha instituição de tradição na defesa dos oprimidos, na defesa dos direitos humanos, o que será que a levou a esse esquecimento? Conduta desonrosa de minha parte não houve, nem haverá. Não sei se medo, se boicote ou mudança de planos. Estou fazendo uma afirmação com base naquilo que me ocorreu porque eu recebo um telefonema até do ex-governador Albano Franco me cumprimentando pela escolha e depois morre? Ai meu Deus. Eu só espero que não morra o idealismo, não morra a coragem dos homens.

 

U.P. - Albano também aconselhou o senhor a ter mais cuidado com sua vida?
E.C. -
Albano é meu amigo, Albano apenas me disse para eu tomar cuidado com o que digo, com o que falo, que o mundo é difícil. Albano é um homem de muito bom senso, muito equilíbrio, um conciliador por natureza e vocação.

 

U.P. - E o secretário se segurança pública, João Eloy, o senhor já passou para ele que tem receio de que alguma coisa lhe aconteça?
E.C. -
Não, porque eu digo a ele que não tenho receio algum. Tenho muita admiração por João. Ele foi meu aluno, tem sido muito correto comigo e tenho certeza que se eu ligar para ele e falar que estou ameaçado ele manda a proteção necessária na mesma hora. Sergipe tem um secretário de segurança íntegro e extremamente competente.

 

U.P. - Ele tomou conhecimento da viagem dos delegados a Palmas?
E.C.
- Eu não sei se ele tomou conhecimento. É possível que ele tenha tomado sim, mas eu compreendo a posição dele. É um cargo político e ele tem que agir com muita cautela.

 

U.P. - O Senhor disse que teme que Fábio tenha o mesmo destino que o pai. Ainda pensa assim?
E.C. -
Foi por isso que eu dei aquela entrevista no dia que ele foi retirado do hospital, contrariando a decisão da juíza de Tocantins, fazendo um apelo ao governador dizendo que se matassem Fábio esse velho iria incendiar o Estado porque eu iria fazer denúncia em todo o Brasil, em todo canto. Eu temi naquela noite que matassem Fábio durante o vôo. Como temi que acontecesse alguma coisa a Fábio quando ele estava no hospital militar, mas a segurança foi muito eficiente. Policiais sérios, corajosos. Temi quando o levaram para o Presídio de Santa Maria. E quando Fábio sair, e vai sair porque ainda há juízo em Berlim, ele sai sem o direito de se ausentar de Aracaju. Eu não vou deixá-lo em um apartamento sozinho. Eu vou botar Fábio em meu apartamento.

 

U.P. - O senhor acredita que Floro arquitetou o atentado contra o desembargador Luiz Mendonça?
E.C. -
Eu não sei. Não perguntei, não tive tempo sequer de conversar com Floro. O que eu tenho de Floro é uma carta que eu li na imprensa porque fizeram comigo uma injustiça dizendo que eu fazia muito bem em defender Floro, afinal de contas eu estava recebendo régios honorários, e eu li uma carta que tinha recebido dele dia 31, dez dias antes de sua morte, dizendo que eu era um homem de coragem e digno e que ele confiava em meus trabalhos profissionais. Lamentava que por conta das turbulências não tivesse a oportunidade de discutir comigo os honorários. Mas não tem problema. Ele não discutiu, não tem mais condições de discutir porque está do outro lado da vida, mas eu fiz uma espécie de adoção de Fábio. Eu quero dar a Fábio o apoio que seu pai gostaria de dar.

 

U.P. - O senhor acredita que a família de Floro ainda pode "fazer justiça" com as próprias mãos?
E.C. -
Eu não creio nisso. Claro que eu não conheço a família Calheiros. Dos Calheiros eu conheço Flora (mãe de Floro) Francisca (tia de dois dos mortos), Fábio que está preso e Paulo que está solto, e que hoje (na última sexta-feira) estava comigo aqui em Aracaju. Francisca como eu é espírita. Da família que eu conheço, não. Fábio, Paulo, Flora e Francisca, porque os demais Calheiros eu não conheço. Eu não seria leviano de dizer que não há projeto de vingança. Eu conheci esses quatro e Floro e a mulher de Floro que está lá em Teixeira de Freitas. Eu não vejo nenhum projeto de vingança, nenhum risco.

 

U.P- O senhor acha que aquela entrevista que Floro concedeu ao semanário Cinform antecipou sua morte?
E.C. -
Talvez ela tenha contribuído, mas eu acho que é crença, achismo. Está muito mais para aquela pesquisa que foi feita por um determinado programa, onde Floro saiu com menos de 1% de credibilidade para mais de 60% da opinião pública. Adiaram o júri e eu acho que aquele júri eu iria dar um banho, iria ganhar. Floro seria absolvido.

 

U.P. - O senhor falou que um dia revelaria que mandou matar Floro...
E.C. -
Não. Eu disse que a família tem suspeitas que indicam pessoas interessadas na morte de Floro há muito tempo, não era nem de agora. A família vê a morte de Floro como um processo inicial de alguns anos atrás, e foi consumado agora. Agora eu não disse, até porque não quero me envolver nessa história até porque eu tinha o desejo sincero de salvar a vida de Floro. Fiz tudo para salvá-la. Eu telefonei para Francisca, telefonei para Paulo, para Flora, telefonei para Fernando advogado dizendo que Floro, Fábio e Lucas morreriam antes que Abril terminasse. Eu tive uma conversa com o meu amigo João Eloy e na oportunidade ele me disse que eu sabia que ele não mandaria matar Floro e eu lhe respondi dizendo para ele chamar a imprensa que eu dou uma coletiva dizendo isso. Eu sei que você não manda, eu sei que Gabriel Nogueira não manda, eu sei que Thiago Leandro não manda, sei que tantos homens de bem aqui da polícia de Sergipe, mas estou te dizendo João que antes que abriu termine essas mortes ocorrerão. Fui a Recife, e vou tornar público um fato que venho guardando, e tive uma conversa com o ex-secretário de Segurança Pública, coronel José Beto e disse a ele que estava contando que ia acontecer isso porque se amanhã algum membro do Ministério Público quiser me processar por calúnia você sabe que eu vim aqui, eu não sou vidente, porque se eu sou vidente eu vou deixar de advogar, vou armar uma tenda no meio da rua e vou anunciar o futuro do povo ganhando dinheiro. Os nomes que eu disse foram Floro, Fábio e Lucas. Fábio foi baleado, Floro e Lucas estão mortos e de quebra Rafael. E eu soube como? Sonho? Vidência? Eu soube por que me informaram. Nada, absolutamente nada me fará entregar a pessoa que me deu a informação.

 

U.P. - Mas a pessoa é daqui de Sergipe?
E.C. -
Eu só posso dizer que é uma pessoa bem informada.

 

U.P. - É verdade que Floro cogitou dar uma entrevista ao radialista Gilmar Carvalho?
E.C. -
Chegou discutir e não deu porque ele não quis. Ele achava que deveria conversar com o povo de Sergipe para que o povo o conhecesse e soubesse das suas razões. Essa entrevista chegou a ser planejada, mas ele disse a Fernando Muniz (outro advogado de Floro), que não queria dar entrevista a Gilmar por quais razões eu não sei, não me cabe discutir, eu tenho apenas essa informação.

 

U.P. - Mas essa entrevista chegou a ser tratada por Floro e Gilmar diretamente?
E.C. -
Não. Claro que ele na vinha aqui tratar disso. Intermediários tiveram esse processo de conversação. Ele gostaria de falar ao vivo, sabendo dos riscos. Ele sabia que possivelmente seria capturado, mas estava disposto a fazer. Fernando me disse que não ia haver entrevista, que Floro não iria dar entrevista a Gilmar. Eu não perguntei por que não era da minha conta. Eu estava apalavrado por ele para fazer o júri no caso Motinha e o júri no caso da morte do deputado Joaldo Barbosa.

 

U.P. - O senhor defendeu que Floro deixasse o País. Seria mais interessante para ele?
E.C. -
Esse foi o conselho que eu dei a ele. Saia do país. Em cinco anos eu liquido o dois processos. Mas ele não quis me ouvir.

 

U.P. - O que ele argumentava?
E.C. -
Ele achava que sair do país, sem falar outra língua, deixando seus filhos aqui, seus filhos poderiam ser eliminados. Eu discuti com a família para que tivesse a possibilidade de ele se apresentar para ficar em uma penitenciária federal, com proteção, mas eu poderia apenas sugerir e não decidir por ele, até porque eu fui contratado para fazer os dois júris. Inclusive tinham outros advogados aqui de Sergipe, advogados ilustres como doutor Flamarion, doutor Pedro Morais, Roberto Jéferson, advogados importantíssimos, famosos.

 

U.P. - O senhor reclama que a imprensa nem sempre lhe da espaço. Há uma censura quando o assunto é a morte de Floro?
E.C.
- Por parte dos jornalistas jamais. Mas há donos de veículos de comunicação que, não sei por qual interesse, não permitem que eu fale sobre este assunto.

 

Da redação Universo Político.com



18-05-2024
 

 

 

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