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05/07/11 | 12:15h (BSB)

"Todo chefe do interior que tem meia dúzia de votos tem cargo alto no governo"

Mendonça Prado: "Esses erros aconteciam ano passado? Aconteciam. Déda deu continuidade", diz

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Mendonça: disposto a ser o nome do DEM

Por Joedson Telles

 

Depois de liderar a luta pela anistia dos bombeiros e ter o reconhecimentos dos militares, na semana passada, no Rio de Janeiro, o deputado federal Mendonça Prado (DEM), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira 5, participa, no Congresso Nacional, de um grande encontro com o presidente das Associações, de Policiais Militares, Bombeiros, Policiais Civis de todo o Brasil. "O objetivo é pressionar o presidente da Câmara para marcar a data da conclusão do processo legislativo relacionado à PEC 300. E, na terça-feira mesmo, estarei apresentando a proposta que visa a criação do Fundo Nacional para garantir os recursos em investimento da Segurança Pública para folha de pagamento", diz. Nesta entrevista que concedeu ao Universo Político.com, no último final de semana, além do tema militares, Mendonça fala sobre a possibilidade de disputar a Prefeitura de Aracaju, caso João Alves não tope o embate, da especulação em torno de uma possível candidatura de sua esposa, Ana Alves, em Nossa Senhora do Socorro, e polemiza ao comentar as gestões Marcelo Déda (PT) e Edvaldo Nogueira (PC do B). A entrevista:

 

Universo Político.com - Deputado, qual o balanço que o senhor faz da longa jornada em defesa dos bombeiros, que termina com o sucesso da soltura deles? Procede que o senhor chegou a ser ovacionado no Rio de Janeiro, inclusive citado para disputar a Presidência da República?

Mendonça Prado- Realmente, é muito gratificante você iniciar um trabalho e vê-lo concluído de forma bem sucedida. De forma exitosa. Isso é algo que nos enche de orgulho - mais ainda pelo fato de participar de eventos em outros estados, e levar, de forma positiva, o nome do nosso próprio estado. As pessoas precedem que o nosso estado é constituído de pessoas do bem, que trabalham para encontrar a decisão mais justa que obedeça à lei, que esteja em consonância com a vontade do povo brasileiro. Então, é realmente motivo de satisfação e honra. Candidaturas outras, fazem parte da generosidade e, logicamente, do calor, da emoção e do momento de alegria, mas eu sei muito bem quais são os meus limites.

 

U.P.- Mas a jornada tem ainda a conquista do piso dos militares...
M.P.-
Agora, nesta terça-feira, dia 5 de julho, nós teremos no Congresso Nacional um grande encontro com o presidente das Associações, de Policiais Militares, Bombeiros, Policiais Civis de todo o Brasil com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara para marcar a data da conclusão do processo legislativo relacionado à PEC 300. E, na terça-feira mesmo, estarei apresentando a proposta que visa à criação do Fundo Nacional para garantir os recursos em investimento da Segurança Pública para folha de pagamento. Quer dizer, é outra proposta que sai de um deputado sergipano para resolver uma questão nacional. Eu tenho certeza absoluta que nós vamos encontrar no Congresso o apoio de todos os parlamentares, porque a Segurança Pública hoje sofre por falta de recursos públicos. E não podemos admitir que numa semana em que o Brasil destina R$ 4 bilhões para fusão de dois megas supermercados, que o Brasil discute R$ 4, 5 bilhões de emendas ao orçamento, que o Brasil discute R$ 1 bilhão para a reforma do Maracanã, que é importante para a Copa do Mundo, não discuta o financiamento da Segurança Pública. Então, eu tenho certeza que nós vamos aprovar a PEC 300 e a criação do Fundo Constitucional.

 

 

U.P.- O senhor tem apoio da bancada de Sergipe nesta luta ou se sente isolado?

M.P.- Eu trabalho para o Brasil, para a sociedade brasileira. Quem entender que votar em questões que são de interesse da sociedade é algo importante siga o nosso caminho, que estamos trabalhando para o bem e para o povo. Nós trabalhamos com ideias, com propostas. São essas as ideias e propostas que estamos mostrando, e acredito que quem quer o bem do Brasil vai acompanhar. Acho que os parlamentares sergipanos deverão acompanhar as ideias que são boas, porque senão o povo haverá de cobrar daqueles que forem contrários.

 

 

U.P.- E esse seu trabalho acabou sendo importante para Sergipe também, já que militares sergipanos foram beneficiados...
M.P.-
Sim. Aqueles que passaram dos movimentos reivindicatórios, movimentos esses bem sucedidos, que permitiram que hoje os trabalhadores de Segurança do Estado de Sergipe pudessem usufruir de melhores salários, aqueles que lideraram os processos e que foram os maiores responsáveis por essas conquistas, eles estão, hoje, submetidos a processos judiciais. E com essa anistia, todos os atos serão nulos. Portanto, anistiados. Ou seja, eles não poderão mais sofrer punições com base no Código Penal Militar ou até mesmo punições relacionadas a danos civis, caso isso tenha sido constatado, o que é extraordinário - porque nós precisamos melhorar as relações dos gestores com os servidores públicos.

 

U.P.- Deputado, o senhor foi visto liderando um ato, em cima de um trio elétrico, com microfone em punho, no Rio de Janeiro. Os manifestantes usavam vermelho por ser a cor do Corpo de Bombeiros. Mas, por coincidência, também é a cor do PT, cujo governo em Sergipe acaba de ter um desgaste na relação com os sindicatos por conta de pleitos não atendidos. Não estaria havendo, digamos, uma "inversão de papéis", um político do DEM, o antigo PFL, em cima de um trio aplaudido por trabalhadores, enquanto o governo do Partido dos Trabalhadores sofre desgaste com os líderes sindicais?

M.P.- Esses fatos acontecem naturalmente. Hoje eu exerço a presidência da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados e tenho uma relação extraordinária com as associações militares, o que não acontece de agora. Já vem de muito tempo. Inclusive nas eleições, eu já fui muito bem votado por militares. Não tenho a menor dúvida. E me cabe manter a coerência. Defender aquilo que eu acredito nos princípios que sempre eu defendi. Então, o que é que acontece? Estou onde sempre estive: defendendo a melhoria salarial dos militares como fiz na campanha que foi registrada a primeira PEC 300. Eu prefiro manter o meu comportamento, a minha coerência. Se o governador mudou de lado, eu lamento profundamente, e espero que ele retorne para a defesa dos trabalhadores.

 

 

U.P.- Deputado, o DEM continua indefinido em relação à eleição de 2012 para prefeito de Aracaju. João Alves ou Mendonça Prado disputará o pleito?
M.P.-
O nome de João Alves, indiscutivelmente, é o mais forte, porque ele foi governador três vezes, já foi ministro, já foi prefeito da capital, e durante essas gestões, realizou obras imprescindíveis para cidade de Aracaju e para os demais municípios de Sergipe. Na capital, grandes avenidas, conjuntos habitacionais, obras de saneamento básico, obras que estão relacionadas ao lazer da população e ao turismo como a ponte construtor João Alves, a Orla da Atalaia. Obras que interligam cidades, como as que ligam Aracaju a São Cristovão, que liga Aracaju a Socorro... Então, João tem uma marca indiscutível em nossa capital. O nome dele, portanto, é o mais forte. Eu acho até que por uma questão de gratidão a João Alves, e por ele ser o líder do nosso grupo político, temos que aguardar a sua decisão. Mas eu quero dizer que estou pronto para a batalha. Se por acaso ele não disputar o pleito eleitoral, eu desejo ser candidato a prefeito de Aracaju, não apenas para ser candidato, mas para realizar o sonho que tenho desde que cresci na vida pública que comecei como vereador de Aracaju, e tenho uma relação muito forte com essa cidade.

 


U.P.- O senhor já tem em mente qual seriam as prioridades de um possível governo Mendonça Prado?

M.P.-Melhorar o transporte da cidade, fazendo uma licitação pública para que tenhamos ônibus circulando com conforto, com qualidade e em tempo correto, obedecendo a um horário pré-definido pela Administração Municipal. É preciso ver a questão da saúde que nós sabemos que o problema é de gestão. Não podemos permitir que aqueles que sofrem com doenças crônicas continuem sem receber medicamentos da Administração Municipal. É um erro da administração porque isso faz com que as pessoas procurem os hospitais por complicações de doenças que a prefeitura poderia prevenir, e até economizar recursos para investir em outras necessidades. Também merece atenção especial a questão do ensino fundamental, que é a grande responsabilidade dos municípios que preparam os nossos cidadãos. E também, através dos recursos da saúde, recuperar a grande massa de jovens dependentes químicos. O crack aumentou 700% na cidade de Aracaju, nos últimos quatro anos, por falta de competência da Administração Municipal. Então, eu falo como alguém que da a ideia de um partido político, não com uma proposta de um candidato que estaria infligindo a lei, mas nosso partido pensa dessa maneira. Em melhorar vários setores, esses são alguns deles.

 

 

U.P.- Se o senhor fosse escolhido o candidato do DEM seria melhor enfrentar Sílvio Santos ou Rogério Carvalho?

M.P.- Quem pretende ser o candidato, se prepara para ser o candidato independente de quem vai ser seu adversário. Nós acreditamos nas ideias, nas propostas. Nós acreditamos que temos convicções que podem levar a nossa cidade ao progresso, ao desenvolvimento. Nós apostamos nisso independente de quem sejam os adversários ou os concorrentes daquele que for indicado pelo nosso partido.

 

 

U.P.- Mas o senhor vê muita diferença entre os dois - Silvio e Rogério?

M.P.- Não há diferença. Todos eles representam um projeto. Um projeto que não está dando certo e que está levando Aracaju a uma situação de abandono. Não funciona a saúde, a administração é conivente com as empresas de transporte que transformaram cidadãos aracajuanos em sardinhas dentro de latas apertadas em uma cidade onde se tem recursos abundantes para se gastar com festas, mas não tem dinheiro para comprar a insulina do diabético, o remédio do hipertenso, das pessoas que sofrem doenças crônicas, que precisam de tratamento contínuo. Então, esse projeto que aí está será discutido e debatido e quem o representar terá o ônus de dar as devidas explicações.

 

 

U.P.- Há quem diga que, uma vez o DEM entrando no pleito de 2012, e não elegendo o prefeito de Aracaju, o partido teria dificuldades até de sobreviver em Sergipe. O senhor acredita nisso?

M.P.-Em hipótese alguma. Cada eleição tem a sua história, e as eleições se definem também no dia da votação. Eu acredito muito na força das ideias e as ideias não morrem por um resultado eleitoral. Tanto é que há poucos dias, o PT ganhou o governo e naquele instante todos diziam que era um projeto para não sei quantos anos. E o que vemos em Sergipe? Um Déda sendo vaiado a todo instante. Um Edvaldo Nogueira sendo acusado de ser um péssimo administrador público, e assim sucessivamente. Então, as coisas não são como os boatos determinam. Elas são como devem ser. Acredito que o partido que tem convicções, que acredita nas suas ideias, nas suas propostas, segue adiante independente de resultados eleitorais. E temos certeza absoluta que o Democratas, com o candidato que indicar, vai ganhar a eleição para a Prefeitura de Aracaju. Em Sergipe, a campanha começa quando começa o horário eleitoral.

 

 

U.P.- O governo sofreu um grande desgaste junto aos movimentos sindicais por não ter como garantir determinados pleitos. Como o senhor avalia esse momento de desgaste do governo, mesmo justificando não ter caixa para pagar vencimentos almejados?

M.P.- O governador se entregou à política abominável que ele prometeu mudar e não mudou. Infelizmente, o Estado de Sergipe, hoje, tem um número grande de secretarias, que deveriam ser reduzidas consideravelmente. Não precisamos do número de secretários adjuntos, de cargos comissionados que nós temos. Essas estruturas terão que chegar a um novo planejamento. O Marcelo Déda não tem coragem de fazer as mudanças que ele prometeu. No passado, alguns aspectos, como hoje, aconteciam, porém, num orçamento suportável. As demandas eram compatíveis com orçamento. Hoje mudou, e ele não tem a coragem de alterar porque precisa dar cargos a partidos aliados. Porque precisa dar secretaria a pessoas que o apoiaram na campanha, mas não fazem nada pelo Estado, comendo a estrutura para fazer politicagem, e isso num Estado moderno tem que mudar porque a população está cada vez mais esclarecida. Os professores estão em busca de melhor remuneração e eles sabem que o Estado pode pagar sim. Evidente que tem que tirar as gorduras, reduzir o tamanho, investir naquilo que é prioritário. Vamos observar o quanto o Estado gasta em festa, repassando dinheiro para prefeitos aliados para realização de eventos que não melhoram a Saúde, a Educação, que não melhoram o saneamento básico, que não melhoram a Segurança Pública. Então, precisamos repensar o Estado de Sergipe e isso tem que ser de forma imediata, sobre pena de chegarmos ao caos, porque é o caminho do governador Marcelo Déda. Todo chefe do interior, que tem meia dúzia de votos tem um cargo alto no governo, enquanto um professor ganha uma miséria. Isso precisa mudar. Esses erros aconteciam ano passado? Aconteciam. Déda deu continuidade. Prometeu mudar, não mudou nada. Quem for o próximo gestor obrigatoriamente tem que estar comprometido com essa visão. Se na fizer dessa maneira, o Estado vai passar por um processo de degradação total.

 

 

U.P.- Mas quando o senhor diz que isso já aconteceu no passado não compromete o governo João Alves Filho, do qual o senhor foi secretário de Administração?

M.P.- Eu estou falando que os governos anteriores também não foram perfeitos nesse aspecto, porém, em anos pretéritos, havia compatibilidade orçamentária. Tanto é que hoje as pessoas acham que percebiam melhor as remunerações no passado. É só você perguntar. Tanto é assim que as pessoas querem o governo de volta. Cada governo que vem tem a obrigação de ser melhor que o anterior. Ele não deve ser pior, nem igual, mas tem que ser melhor. E o Marcelo Déda é sucessor e a desculpa que ele apresenta é atacar a oposição. Ele se coloca como se fosse o antecessor. Ele é o sucessor. Ele tem obrigação de ser melhor. Nós temos hoje uma economia mais forte, o número de tributos que a população paga é maior, a arrecadação é maior. Só que ele foi incompetente. Ele não conseguiu reduzir o gasto, ele não conseguiu frear a despesa e, ao invés de diminuir o tamanho da estrutura, ele ampliou. Então, o governador Marcelo Déda é um péssimo gestor, incompetente, despreparado para a administração pública e essa é a razão que tem impedido que ele corresponda à expectativa dos servidores públicos

 

 

U.P.-Recentemente, a Prefeitura de Aracaju lançou uma propaganda dizendo que "Nunca se fez tanto como nos últimos 5 anos". O PT respondeu com uma mídia que diz "Foi o PT quem fez", em alusão às obras de Aracaju. Alguns deputados na Assembleia, entre outras pessoas, vêem nisso, no mínimo um desgaste entre o prefeito e o governador. O senhor acredita que há, de fato, este desgaste? Em sendo verdade isso facilitaria o trabalho da oposição para voltar ao poder, agora em 2012?

M.P.- O Edvaldo Nogueira, que quer passar a ideia de bom administrador, esqueceu de avisar a seus marqueteiros que seu antecessor foi justamente o seu padrinho político. Isso criou um confronto. Se o cidadão não tem capacidade de administrar a sua campanha publicitária, o seu marketing político que é feito diretamente do seu gabinete, com seus assessores da mais absoluta confiança, imagine a complexidade da Saúde, da Educação, do saneamento básico? Isso é um exemplo maior da falta de capacidade, da falta de competência administrativa, da insuficiência gerencial. Ele não controla dois assessores que vivem no seu próprio gabinete. Como é que vai administrar controlando toda estrutura administrativa e a complexidade de um orçamento, de uma folha de pagamento, de investimentos? Esses dados já demonstram que batem a cabeça por simples incompetência. Como é que esses homens terão condições de resolver esses problemas do Coqueiral, do Santa Maria, de tantas promessas que fizeram ao longo do tempo. Marcelo Déda e Edvaldo Nogueira são as duas faces de uma mesma moeda. Tanto é assim que ambos fazem administração de péssima qualidade. Estão destruindo a Saúde Publica. Estão acabando com a Educação, e os servidores públicos estão cada vez mais revoltados porque o Déda e o Edvaldo são péssimos gerentes, péssimos gestores. Não há racha nenhuma. O que há é uma competição para saber quem é o mais incompetente.

 

 

U.P.- Quando Déda e Edvaldo recebem esse tipo de crítica, eles observam que o eleitor não enxerga assim. Déda, por exemplo, salienta que derrotou João Alves dentro e fora do governo. O senhor não concorda que falta reciprocidade entre o discurso da oposição e as urnas?
M.P-
O João não perdeu para o Déda. O João perdeu para uma estrutura extraordinária do Governo Federal, da Petrobras, dos aliados do governador Marcelo Déda, que conseguem dinheiro que ninguém sabe a origem, e que Marcelo Déda gastou e usufruiu dessas riquezas que são bilhões de reais, e ele tão ético e tão serio fez a gastança atraindo para si diversas lideranças políticas. Se fosse uma eleição séria, decente, honesta, o Marcelo Déda não era governador nem aqui e nem na China. Marcelo Déda é governador dos shows financiados pela Petrobras. Marcelo Déda é governador com o bolsa família que, lastimavelmente, usa o povo transformando em eleitores escravizados pelo poder da máquina pública. Marcelo Déda é o governador naquele estilo do coronelismo mais arcaico da história do Brasil, mas pousa de moderno, político de esquerda, o que, na verdade, não passa de uma política arcaica que nós precisamos acabar no nosso País. A política da perseguição, a política que usufrui de recursos que ninguém sabe a origem, e assim sucessivamente.

 

 

U.P.- O senhor está discutindo a possibilidade de sua esposa, Ana Alves, disputar a Prefeitura de Socorro?

M.P.- Eu quero falar do meu carinho, do meu amor pelo povo de Nossa Senhora do Socorro, que a cada instante é uma prova cada vez maior. Primeiro, através das votações precisas que eu obtive para deputado federal sem gastar um centavo e o povo deu uma resposta extraordinária nas urnas. E, agora, quando eu digo aos meus queridos conterrâneos que não poderei transferir meu domicilio eleitoral para aquela cidade, o nome da minha esposa surge como preferência na boca dos eleitores e muito bem situado nas pesquisas que mostram o carinho que o povo tem por Mendonça Prado, mas, principalmente, com os pais da Ana, que são a senadora Maria do Carmo (DEM) e o ex-governador João Alves (DEM). Isso é uma prova é uma prova gigantesca do amor que o povo de Socorro tem pelo nosso grupo político. Mas não é uma decisão. A Ana não é política, ela trabalha na iniciativa privada. Evidente que essas coisas são decididas por quem tem o desejo. Então, é uma decisão pessoal que ela vai tomar no mês de setembro, que é o prazo limite para qualquer mudança, qualquer adequação que determina a lei.

 

 

U.P.-Ela se mostra simpática a ideia?

M.P.- Ela é filha de políticos, casada com político, tem o sangue na veia de político e também é apaixonada por Nossa Senhora do Socorro. Isso, certamente, leva-a a ter intenções, mas não há definição.

 

 

Da redação Universo Político.com



18-05-2024
 

 

 

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