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13/09/10 | 20:58h (BSB)

Déda valoriza a cultura sergipana

"O Estado não pode se atrever a dirigir a cultura, o Estado é guardião das manifestações culturais", diz

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Déda valoriza a cultura/Fotos: Janaína Santos

O governador Marcelo Déda (PT), candidato à reeleição pela coligação ‘Para Sergipe Continuar Seguindo em Frente', participou nessa segunda-feira à noite, do evento ‘Minha Cultura - um pacto pela cultura sergipana' que aconteceu no Iate Clube de Aracaju.

 

Na ocasião foi apresentado ao candidato Déda, e aos demais, um documento elaborado por diversos segmentos representativos da cultura no Estado, indicando caminhos para a defesa da cultura sergipana. Trata-se de um pacto que quer ver cada vez mais viva a cena cultural de Sergipe, pretendendo fazer da cultura uma política pública envolvente e consistente.

 

Marcelo Déda estava acompanhado a primeira dama Eliane Aquino; do candidato a vice-governador, Jackson Barreto; dos candidatos ao Senado Federal, Antônio Carlos Valadares e Eduardo Amorim; do prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira (PCdoB); do presidente estadual do PT, vice-prefeito de Aracaju e coordenador da campanha de Déda e de Dilma em Sergipe, Silvio Santos; da secretária estadual de Cultura, Eloísa Galdino; Indira Amaral, presidente da Fundação Aperipê; vários candidatos proporcionais, além de representantes de diversos fóruns de cultura do Estado.

 

O ato ‘Minha Cultura' iniciou-se com um grande aplauso para a cultura sergipana. O ato traduziu-se num mosaico de cores, sons, tons e falas, uma verdadeira teia cultural com vários sentidos e um sonho coletivo: produzir uma cultura que consiga ter na sua dimensão simbólica a força para se dizer sergipana; que na dimensão econômica se transforme em ferramenta para o desenvolvimento de Sergipe; e que na dimensão cidadã funcione como indutora de inclusão social.

 

A secretária estadual de Cultura do Estado, Eloísa Galdino, disse que o ato evidencia a cultura dentro do processo cultural. "Nesse ato nós vamos entregar ao governador um documento construído coletivamente com toda a comunidade cultural. Ele traduz todos os anseios de cada uma das linguagens da cultura, e representa uma referência para uma política cultural de Sergipe, demonstra que sabemos de onde saímos e onde queremos chegar". Ou seja, os atores da cena cultura estão aqui, para dizer que votam 13, seguem em frente e que tem uma perspectiva de trabalho para a próxima gestão do governador Déda".

 

O governador se dirigiu aos artistas, que segundo ele representam "a alma sergipana", afirmando que pertence a uma geração de operários do sonho. "Pertenço a uma geração de homens e mulheres que viveu num tempo de censura e opressão. Portanto, nos abraçamos a um território a salvo da ignorância do regime. Fizemos do sonho o laboratório da vida, nos apoiamos nos braços da cultura. Foi ela que nos tangeu para além das grades. Foi na cultura que aprendemos o nosso lugar no mundo e a cultura em nós".

 

E lembrou ainda: "Aprendemos muito cedo que a luta não era só pelo salário, escola, saúde, comida, aprendemos cedo que a nossa gente queria comida, diversão e arte. A cultura nos construiu uma identidade com pluralidade. Aprendemos que o homem na amplitude da sua condição humana, precisava da cultura para se sentir parte do povo com quem convivera. Aprendemos que cultura era pertencimento. Somos herdeiros e responsáveis pela continuidade do sentimento de pertencimento".

 

Déda afirmou ainda que o ato ‘Minha Cultura' não era um simples encontro de apoiamento político. "Vocês se reuniram, pensaram, formularam, resgataram a luta da cultura em Sergipe e produziram uma proposta para o nosso governo. Ela representa um pacto entre vocês e o nosso futuro governo. É a primeira vez que o setor cultural se articula, dos Parafusos de Lagarto a Academia Cultural de Sergipe."

 

O governador lembrou que os diversos ganhos que a cultura sergipana vem registrando nos últimos anos como, por exemplo, o título de patrimônio histórico de São Cristovão, representa que uma porta foi aberta para o contributo sergipano para a formação dos valores culturais universais.

 

Ao encerrar Déda afirmou que vai continuar democratizando o acesso ao patrocínio cultural pelo Estado, abrir portas para os novos artistas e viabilizar a interiorizar os equipamentos culturias. "É preciso voltar ao interior, é preciso resgatar as salas de cultura, os pontos de cultura, porque não há arte sem público. É preciso levar a arte e o artista onde o povo está".

 

Avaliou ainda que é necessário fazer ainda mais. "Nós não temos dinheiro sobrando, temos que trabalhar com o dinheiro do povo com ações estratégicas e responsabilidade. Temos que aproveitar a lógica do mercado cultural, com ousadia, para garantir que todas as formas de expressão recebam incentivos não como esmola mas, com regras dignas, que estimulem a produção cultural".

 

Irineu Fontes, músico, compositor e secretario de cultura do município de Laranjeiras, presente ao ato afirmou que a cultura necessita de cada vez mais de financiamento. "O comprometimento do governador Marcelo Déda, um gestor comprometido com a área, é de fundamental importância para todos os segmentos que fazem cultura no Estado. Nós, artistas, temos que prestigiar esse ato quando Déda vai se pronunciar, demonstrando o seu comprometimento com a cultura sergipana".

 

A coordenadora da Central Única das Favelas (CUFA), Isabela Bispo, veio ao evento acompanhada por vários artistas do Hip Hop para mostrar que a chamada ‘cultura periférica' apoia o ato. "Hoje estamos aqui para dizer que o Hip Hop também faz parte da cultura sergipana e que estamos envolvidos, no esforço, para fazer com que as políticas públicas voltadas para a cultura atinjam todos os segmentos culturais do Estado".

 

O grupo musical Naurêa, representado pelo vocalista Alex Santana, também marcou presença no ‘Minha Cultura' como forma de demonstrar o apoio do grupo a gestão cultural de Marcelo Déda. "Esse ato, representa que todos os artistas do Estado estão com Déda. Com certeza, ele será reeleito e vai fazer com que a cultura do nosso Sergipe continue seguindo em frente. Muita coisa já melhorou como a proximidade do artista com a secretaria da cultura, a democratização do acesso aos palcos através da realização de editais, o incentivo através do apoio financeiro para a realização de espetáculos, enfim, esperamos que esse processo tenha vida longa. A democratização da cultura é irreversível. Agora a população exige que ela seja ampliada".

 

O ator Orlando Vieira estava desde cedo no Iate, aguardando o início do evento e afirmou a satisfação em prestigiar o ‘Minha Cultura'. ‘Hoje vamos entregar ao nosso governador um documento muito importante para a gestão cultural em nosso Estado. As reivindicações são muitas, e a presença de Déda aqui só demonstra o interesse dele em atender os nossos pedidos".

 

Da assessoria do candidato Marcelo Déda



14-05-2024
 

 

 

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