O candidato Marcelo Déda (PT), reuniu-se no início da tarde dessa sexta-feira, dia 27, com os empresários de diversos segmentos da economia sergipana para um almoço, onde recebeu o apoio do segmento para a sua reeleição ao governo de Sergipe. Acompanharam Déda o candidato ao senado, Eduardo Amorim (PSC) e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo, Jorge Santana, destacou que, "pela primeira vez na história política de Sergipe, as lideranças empresariais tomam a iniciativa de demonstrar publicamente que apoiam a reeleição de um governador. Os presentes aqui hoje, estão com Marcelo Déda contribuindo para que Sergipe continue seguindo em frente".

Ao iniciar seu discurso, Déda agradeceu aos empresários Tácito Faro, João Augusto Gama e Marcos Franco, além do Secretário de Desenvolvimento, Jorge Santana, pela iniciativa de promover o encontro com a adesão de quase toda classe empresarial do Estado. Afirmou que tem construído ao longo da vida uma visão de mundo através de suas convicções políticas ligadas aos paradigmas da igualdade, mas que como governador tem a responsabilidade de dirigir um Estado democrático inserido em uma economia de mercado.

"Alguns dizem que política é a arte do possível, considero essa máxima muito limitadora. O nosso papel não é nos conformar com os limites do possível. É alargar os limites do possível, essa é a contribuição da política do século XXI, hoje é possível o que ontem parecia impossível. O presidente Lula está conseguindo isso e nós aqui em Sergipe também", destacou Déda.

"Ao assumirmos o governo de Sergipe, apresentamos a sociedade um projeto de administração que tinha como eixo, a inclusão social através da incorporação do maior contingente possível de sergipanos à nossa economia, fazendo com que desenvolvimento não fosse capitalizado apenas por um setor, mas que fosse instrumento para ampliar o mercado de consumo, lastrear um novo momento para o Estado, com mais justiça social e desenvolvimento", enfatizou o governador.

O empresário Luciano Barreto, da construção civil, fez questão de afirmar que o governo de Marcelo Déda vem se destacando pela transparência e democratização do acesso às obras públicas. "O setor da construção civil apóia o governador Marcelo Déda e deseja que ele prossiga no trabalho de fazer com que Sergipe continue seguindo em frente, promovendo, cada vez mais, condições para que o empresariado possa contribuir ainda mais com o desenvolvimento do Estado", declarou.

Desenvolvimento Industrial

Sergipe vem apresentando notáveis avanços no campo de desenvolvimento industrial, com a implantação de 55 empresas, ampliação de 5 empresas, além de outras 15 em instalação e 24 em 2010, totalizando 99 empresas apenas no âmbito do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial, com investimentos previstos da ordem de R$ 833,8 milhões.

Na indústria de transformação, Sergipe conta com um parque industrial diversificado em torno de onze setores de maior peso. Os quatro maiores setores do parque industrial sergipano são a fabricação de alimentos e bebidas, a indústria de minerais não-metálicos, a indústria química e a indústria têxtil.

Para o empresário Marcos Franco, do segmento têxtil, o governo sabe das necessidades do setor e os apóia com incentivos. "Com isso, nós temos condições de investirmos mais na produção e, assim, aumentar o faturamento, além de gerarmos mais empregos e renda para a nossa população. O governador Déda vem sendo muito sensível para com o empresariado regional", afirmou Marcos.

Política Pública de Turismo

Considerado como importante instrumento de desenvolvimento econômico devido a ampla utilização de mão de obra, o implemento do segmento do turismo em Sergipe baseia-se em dois eixos fundamentais: aumento da competitividade do turismo sergipano, e desconcentração do impacto econômico da atividade da capital Aracaju.

O empresário do setor turístico, Alberto Balbino, observou que durante a administração de Marcelo Déda o governo investiu bastante em divulgação de Sergipe como destino turístico. "Realmente, a Emsetur tem feito um trabalho muito bom, importante e que tem surtido efeito. Isso os empresários do setor de turismo tem consciência e aprovam", afirmou Alberto.

Associado aos investimentos em promoção os investimentos em infra estrutura turística possibilitaram a interiorização da atividade. Déda, durante sua fala ao empresariado, destacou a construção da Rota do Sertão, para acesso ao segundo principal atrativo turístico, o Canyon de Xingó, e as pontes Jornalista Joel Silveira e Gilberto Amado. Segundo o governador, as pontes facilitarão não só o acesso, como também vão aumentar a nossa competitividade no principal evento turístico já realizado no país, a Copa de 2014.

Serviços e Comércio

As atividades de comércio e serviços respondem por 2/3 da riqueza gerada em Sergipe, no ano de 2010. Os setores de comércio e serviços envolvem diversas atividades, incluindo o comércio varejista e atacadista, os serviços de manutenção e reparação, os serviços de alojamento e alimentação, muito relacionados à cadeia produtiva do turismo, serviços de transportes, armazenagem e correio serviços de informática e de telecomunicação, intermediação financeira, serviços prestados às famílias, serviços prestados às empresas, atividades imobiliárias e aluguéis, administração pública, saúde e educação, serviços de entretenimento e lazer, etc.

O empresário do setor de serviços, Alexandre Porto, destacou que o governo Déda trouxe bons resultados. "Na indústria, nós tivemos excelentes resultados com geração de emprego e renda com a atração de diversas indústrias para Sergipe. Com isso, o setor de serviços também se beneficia, uma vez que quando há injeção de recursos na economia, toda a cadeia econômica contemplada", destacou Alexandre, acrescentando que o Estado de Sergipe foi pioneiro na adequação da legislação estadual à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

O governo de Marcelo Déda adotou uma política inovadora de apoio às atividades comerciais e de serviços em que o destaque foi a adequação da legislação estadual à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas - MPEs, através da Lei 6.192 (desoneração tributária) que isenta do ICMS as empresas que optam pelo Simples Nacional com faturamento anual de até R$ 360 mil e redução significativa das alíquotas para aquelas com faturamento até R$ 1,2 milhão; já a Lei 6.206 (acesso às compras públicas) também representa regula que as MPEs tenham participação exclusiva nas compras com limite máximo de R$ 80 mil.

A economia sergipana no século XXI

Marcelo Déda lembrou que o maior mal que se pode cometer é permitir que Sergipe chegue atrasado à estação do futuro. "Perder o trem, criar problemas para que o Estado não aproveite o momento de desenvolvimento do Brasil, seria a maior irresponsabilidade do governante. Sem as experiências dos empresários não podemos continuar com esse desenvolvimento. Na terceira década do século XXI, teremos a estabilização de uma das maiores economias do mundo. É irreversível, temos base sólida onde as oportunidades de desenvolvimento são inúmeras, isso é algo inédito na história do país", disse Déda.

O governador acredita que, em breve, haverá uma nova situação onde o diferencial do incentivo econômico não vai estar mais presente. "Já há iniciativas nesse sentido no Congresso Nacional, então, temos que ter condições favoráveis para atrair as empresas, oferecendo não só o incentivo fiscal mas também outras condições. E para isso, devemos prover Sergipe de condições de infraestrutura, estradas, comunicações, capacitação, energia e vários outras condições essenciais para que tenhamos cada vez mais empresas, indústrias no Estado", alertou Déda.

O candidato Marcelo Déda disse ainda, aos empresários, que um dos seus principais compromissos para o desenvolvimento econômico de Sergipe é "entregar aos sergipanos uma malha viária que integre o Estado ao conceito de Nordeste e de Brasil em desenvolvimento, fazendo com que a produção cruze o Estado em direção aos mercados consumidores", destacou o governador.

"Não podemos nos dar ao luxo de construir um perfil de governo e um projeto de Estado que chegue atrasado à estação da história. A nossa grande tarefa, é trabalhar com os valores da gestão responsável. No passado era possível governantes que não planejavam e gastavam de acordo com os interesses políticos. Isso acabou, hoje é a lei de responsabilidade fiscal. Mas, mais que a lei, hoje, são os senhores que entendem que quando um governante rouba, ele não está roubando concretamente os impostos que os senhores recolhem. Isso é custo, é redução de competitividade" alertou Déda, e finalizou afirmando que a recuperação da ferramenta do planejamento é o caminho para dar à Sergipe as condições essenciais para manter e atrair empresas e indústrias para Sergipe.

Da assessoria do candidato Marcelo Déda