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11/09/12 | 20:33h (BSB)

João Alves: “ser prefeito de minha terra é o cargo mais importante”

O candidato a prefeito de Aracaju pela coligação “Aracaju não pode esperar”, João Alves Filho, encerrou a rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito no programa “Liberdade sem Censura”, da rádio Liberdade FM, quando respondeu a perguntas de repórteres  e apresentou algumas de suas propostas de governo. João Alves falou sobre os motivos que o levaram a se candidatar a prefeito da capital e ainda tratou de questões como mobilidade urbana, obras de drenagem, plebiscito e investimentos que pretende fazer na Zona de Expansão de Aracaju, além do retorno do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o município e a construção de uma nova maternidade.

           

“Graças a Deus e ao povo eu tive uma longa vida pública, mas nenhum cargo é mais importante que ser prefeito da sua terra”, disse, ao acrescentar que a sua candidatura nasceu do sentimento popular. Ele informou que caminhou pelos bairros e periferias de Aracaju muito antes de decidir ser candidato a prefeito. Em todos os locais por onde passava, percebeu o caos e a sensação de abandono.

           

“O povo estava pedindo a João para voltar. Quando comecei a observar isso, percebi que alguma coisa errada estava acontecendo. E fui caminhar pelos bairros. Vi que a cidade está terrível, abandonada. O povo não tem saúde, as pessoas estão morrendo porque esperam anos para fazer um exame que mal conseguem marcar, além do medo de saírem de casa à noite por conta da falta de segurança”, relatou.

 

João Alves, que foi o responsável por grandes obras em Aracaju, como a construção de 14 grandes avenidas, da ponte que liga a capital à Barra dos Coqueiros, do Hospital João Alves, várias escolas públicas, entre outras, informou ainda que está triste com a atual falta de infraestrutura da cidade.

           

“As praças foram abandonadas e tomadas pelos traficantes de drogas. A infraestrutura foi destruída e esqueceram de fazer a drenagem. Comecei a estudar como resolver esses problemas. Passei um ano calado. Foi o silêncio do trabalho. Cheguei à conclusão de que eu poderia ser útil e anunciei a candidatura sete dias antes da convenção. Agora sei os problemas de Aracaju e o que posso fazer. Foi o apelo do povo que me  levou a ser  candidato”, frisou.

           

Quando questionado sobre o que acha dos resultados das pesquisas eleitorais – nas quais o candidato sempre está na frente – João deixou claro que a sua preferência é pela pesquisa qualitativa, e não a quantitativa. “Pesquisas eu faço diariamente. E não é a quantitativa, é a qualitativa, que examina e vai a fundo na mente das pessoas. A quantitativa é só o número do momento. A que eu valorizo mesmo é a da sola do sapato”.

           

Ele disse ainda que assumiu um compromisso com o povo e que não vai responder aos ataques que vem sofrendo dos adversários políticos. “O povo não merece isso. Assim como não merece calúnias também. Recebo os ataques, mas não os devolvo”, disse.

           

O candidato da coligação “Aracaju não pode esperar” informou ainda que se for  pretende ficar apenas 30% do seu tempo no no gabinete. “Fico 30%, no máximo, no gabinete. E os outros 70% ficarei com o povo. Como governador, Sergipe tem 75 municípios para dar atenção. Mas, o prefeito não tem isso. Resolve os problemas em Aracaju, e a maior parte do tempo é em Brasília”, explicou.

           

Segundo João, nesta campanha ele está investindo mais na mídia digital e os resultados têm sido bastante satisfatórios. O facebook do candidato tem uma média de 150 mil acesos por semana. “Digamos que cem mil desses, são jovens que não conheciam a realidade de João Alves e que agora já sabem que foi eu quem fiz 14 grandes avenidas, a ponte Aracaju/Barra, etc”, ressaltou, lembrando que foi essa campanha digital que também motivou uma série de brincadeiras com o nome dele na internet com o slogan “foi João quem fez”.

           

“Encarei isso de forma positiva. Começou com uma brincadeiras de jovens. Sou um homem que tem a mente aberta para novas idéias e muitos jovens, sabendo o que João Alves fez, passaram a me apoiar”, esclareceu.

 

Zona de Expansão priorizada

           

Com relação à Zona de Expansão de Aracaju, João deixou claro que nunca foi sua intenção, nem do seu candidato a vice-prefeito, José Carlos Machado, transferir a região para São Cristóvão. “A minha paixão é por Aracaju e eu já vinha me preocupando com a cidade. A Assembleia Legislativa foi que legislou sobre essa decisão e tem toda autoridade para isso. Mas teria que fazer um plebiscito, só que há um impedimento legal que diz que plebiscito não pode ser feito seis meses antes das eleições. Esse plebiscito  será realizado e é claro que Aracaju vai ganhar toda a área da zona de expansão,  pelo bem de Sergipe”, completou.

           

Ele ressaltou que essa é uma região com  problemas graves e que foi abandonada pelos antigos prefeitos de Aracaju. “Não fizeram obra de drenagem na região porque essa é uma obra cara. Só que se fizessem isso economizariam na saúde pública. Vai ser um grande desafio para o próximo gestor, fazer obras de drenagem na Zona de Expansão. O que não pode é São Cristóvão fazer isso. Um município que já vem com sucessivos administradores que não tiveram garra nem competência para administrar a cidade”, afirmou.

           

João Alves já tem um projeto pronto que visa a realização de uma grande obra urbanística na Zona de Expansão. “E a primeira providência será a drenagem”, revelou.

           

O candidato informou ainda que foi ele quem implantou o SAMU em Aracaju e um de seus compromissos será trazer o serviço de volta para a capital, através dos meios legais. “Implantei o serviço e ele funcionava bem. Agora, as ambulâncias estão quebradas, paradas, sem manutenção. Uma tragédia. E o pior, ainda passaram para o Estado”, lamentou.

           

Com relação à mobilidade urbana, João Alves destacou que não terá como não resolver o problema. O primeiro passo será a construção de 2 mil vagas de estacionamento no Centro da Cidade. O projeto já está pronto e será levado para a aprovação da Câmara. “E tenho como fazer muito mais estacionamentos. Não sei como não fizeram”, disse.

           

Para ele, a implantação do VLT é sim uma possibilidade, mas isso demandaria mais tempo e gastos que não resolveriam o problema da mobilidade com a urgência que o momento requer. “Existem soluções muito mais simples e eficientes que custam menos que o VLT. E nós temos essas soluções”, afirmou.

           

No seu plano de governo, João Alves também pretende construir o Cemitério Popular. Já há um planejamento para isso, mas ainda falta encontrar o terreno, coisa que o candidato pretende resolver quando assumir a gestão.

           

Avaliando que existem muitas prioridades a que se dedicará, ele assegurou que  dentre as fundamentais estará a construção de uma nova maternidade “porque é um crime o que fizeram em Aracaju. Eu construí a maternidade Nossa Senhora de Lourdes e ela ficou fechada durante um ano. Tive que mover uma ação no Ministério Público para  reabri-la. O MP abraçou a causa e ela foi reaberta. Daí fecharam a maternidade Hildete Falcão e o resultado foi que tumultuou todo o atendimento”,

           

Ele concluiu sua entrevista afirmando que não medirá esforços para recorrer a presidente Dilma Rousseff para trazer recursos a Aracaju. “Estive em vários Estados e nenhum governador falou mal dela. A presidente tem se comportado de forma republicana, apesar do que  estou preparado para ficar sozinho”.

 

Do Comitê candidato a prefeito de Aracaju, João Alves Filho



15-05-2024
 

 

 

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