Na Política

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07/08/12 | 17:08h (BSB)

Sukita provoca adversários, ao assistir comício do candidato do PR

O direito de ir e vir é garantido pela Constituição. Mas o bom senso, em especial em períodos eleitorais, indica que respeitar as disputas políticas significa também evitar frequentar locais em que estejam sendo feitas manifestações de adversários. Inclusive, por conta disso, a Justiça Eleitoral realiza sorteios de locais e datas para que não haja choque entre grupos concorrentes durante as atividades de campanha.

 

Porém, no município de Capela, o mau exemplo veio de cima. Durante a noite da última sexta-feira 3, a cidade presenciou uma manifestação pública em favor da candidatura de Ezequiel (PR), devidamente registrada e autorizada pela Justiça, sendo que toda a cidade tinha conhecimento do evento. E, para a surpresa de todos, em meio à multidão presente, acompanhado por uma equipe de seguranças, o prefeito de Capela, Sukita, assistia ao comício, que marcava a inauguração do comitê de campanha do candidato adversário do atual gestor do município.

 

Receosos que houvesse alguma reação por parte do povo presente, a organização da campanha de Ezequiel pediu calma e respeito aos presentes, ainda que Sukita, ao ouvir críticas à sua gestão, algo normal em uma democracia, soltasse gargalhadas, numa clara afronta aos presentes. Como resposta, tanto o candidato, como os participantes de seu evento, a exemplo do deputado estadual Zeca da Silva, do senador Eduardo Amorim, ambos do PSC, bem como candidatos a vereador e lideranças locais, insistiram em evocar a paciência, a calma e a fé em Deus, sempre com o intuito de conter uma possível animosidade que poderia advir da presença que claramente visava provocar os adversários.

 

"Vamos fazer o seguinte: vamos todos levantar o polegar, em sinal de positivo. E eu vou perguntar por áreas da administração pública em Capela. Se vocês estiverem gostando, mantenham o polegar para cima. Se não, abaixem o polegar em sinal de desaprovação." Dessa forma, o locutor oficial do evento, Jairo Cruz, aproveitou a presença de Sukita ao evento para questionar à população sobre saúde, educação, urbanização, cuidados com os povoados, merenda escola, dentre outros temas. Diante da negativa em todas as áreas na resposta das cerca de 5.000 pessoas presentes ao evento, o locutor pediu que todos dessem as costas ao atual prefeito e, em silêncio, realizassem um protesto pacífico.

 

O evento, apesar desse acontecimento inusitado, prosseguiu sem maiores problemas. Mas cabe à Justiça Eleitoral ficar atenta a esse tipo de provocação, pois mesmo com o direito de ir e vir resguardado pelas nossas leis, a afronta feita pela autoridade máxima de um município, ao participar de um comício de adversários políticos, pode resultar em confrontos desnecessários e absolutamente condenáveis quando se trata de eleições. Se os que se consideram líderes dão esse tipo de exemplo, ficará difícil cobrar dos eleitores um comportamento ordeiro antes, durante e depois do pleito.

 

Da assessoria PSC



15-05-2024
 

 

 

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