Por Raissa Cruz

O ex-governador João Alves Filho (DEM) rechaçou o discurso comum no grupo liderado pelo governador Marcelo Déda (PT) em torno da candidatura de Valadares Filho, que aponta João como atraso. "O problema é que a forma de entender o que é atraso deve ser diferente entre nós e eles. Déda e seu grupo veem como o atraso aquele que foi o idealizador da totalidade das obras estruturantes de Aracaju. A menos que ele considere que fazer obras é atraso.", reclamou ele.

"Já eu vejo como atraso aqueles que se mantém ao logo dos anos com os mesmo belíssimos discursos, mas que são apenas demagogia. Discurso vazio, demagógico, isso sim é atraso. Viviam liderando greves, com discursos lindos só que quando foram ao poder demonstraram que não estavam preparados para exercê-lo. Meus maiores marqueteiros são Déda e Edvaldo. Eu não preciso nem de um Duda Mendonça (que foi marqueteiro e Lula). Eles com a gestão inoperante deles já me ajudam eleitoralmente", rebateu João à nossa reportagem, desta vez já aos risos, celebrando os afagos que tem recebido da população por onde passa em Aracaju.

Almeida Lima

O candidato do DEM evitou polemizar quando questionado sobre as alfinetadas do deputado federal Almeida Lima (PMDB) e outras declarações específicas a respeito da aliança entre Edvan e Eduardo Amorim e João Alves, mas frisou: "não vou para o debate de agressões e calúnias típicas dos que nada têm a oferecer ao povo".

"Esse debate de dinheiro na minha aliança com Amorim, chega a ser ridículo. Minha renda se resume aos meus poucos bens. Não irei à tribuna ou a debates para a troca de agressões. Um governo que não tem projeto é como um comandante de navio sem uma bússola. Aracaju está muito mais que crescendo, está inchando, e está sem medidas estruturantes. Aracaju precisa é de ações, porque discursos que não resolvem", comentou João Alves.

Da redação Universo Político.com