A defensora pública e vereadora, Emília Corrêa (PEN), ocupou a tribuna na Câmara Municipal de Vereadores de Aracaju (CMA) para cobrar mais transparência na concessão do auxilio moradia pelo Município de Aracaju.
Para Emília, a população aracajuana sempre se depara com as mesmas questões, a falta de transparência das decisões e providências adotadas pela Administração municipal, e quando existe algum tipo de informação, os números são maquiados.
“Essa questão de famílias desabrigadas em Aracaju não é nova, trata-se de um problema que arrasta a vários anos. Essas pessoas devem ter direito ao auxilio moradia, nos termos da lei é claro”, pontou.
Segundo a parlamentar, os defensores públicos vêm imprimindo um magnífico trabalho de expressão social e não podem ser acusados de levantar qualquer tipo de bandeira partidária.
“Os defensores públicos, Alfredo Nicolaus e Sergio Barreto, tem feito um extraordinário trabalho sem qualquer partidarismo. Quem está na linha de frente na Defensoria já está acostumado a que para as coisas funcionarem é preciso judicializar, assim acontece com a saúde, educação e agora com a garantia do auxilio moradia”, destacou.
De acordo com Emília, as pessoas estão vivendo o tempo da judicialização para terem seus direitos assegurados, enquanto a administração pública anda de marcha a ré, defensores atuam em favor do povo para minimizar os sofrimentos.
“Acontece sempre assim no setor da saúde pública, que só funciona com ações judiciais. O direito a moradia só vai funcionar quando for judicializada e assim por diante. A prefeitura recua quando o assunto é solucionar o problema, ao não apresenta uma resposta satisfatória para as pessoas. Essas pessoas que estão fazendo o apelo por moradia na gestão passada do atual prefeito, foram colocadas em galpões”, lamentou.
Por fim, Emília fez um apelo para que a política de moradia em Aracaju seja eficiente. As pessoas estão apenas em busca de moradia, cidadania e respeito.
“As pessoas estão em busca do auxilio moradia para ter direito a dignidade e proteção. São famílias inteiras em situação de vulnerabilidade e que não podem ficar refém da boa vontade da administração. É preciso respeito e respeito”, concluiu.
Da Ascom
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