*Notícia atualizada em 8h52
Do portal Na Política
Vereadores da Câmara de Aracaju estão sendo investigados por desvio de verbas indenizatórias. Na manhã desta quinta-feira, 31, foi deflagrada a Operação Indeniza-se pela Delegacia de Combate aos Crimes Tributários e Administração Pública (Deotap) e pelo Ministério Público Estadual (MPE). A Polícia Federal iniciou as buscas e apreensões em diversos locais inclusive na própria Casa Legislativa. Os promotores que participaram da investigação informaram que foram aproximamente R$ 7 milhões envolvidos, e que não há nada descartado, mas podem ocorrer prisões. Estão sendo investigados 15 vereadores e um deputado estadual.
De acordo com a delegada Daniele Garcia, uma das responsáveis pela operação, essa é a apenas a primeira fase dessa operação, foram realizados contratos fictícios de locação de veículos para justificar o uso de verba indenizatória. De 2013 até 2015 foram pagos R$ 7 milhões de verba indenizatória. Os proprietários dos veículos informaram que nenhum carro foi utilizado.
A operação está sendo feita em conjunto com o Ministério Público com base em um relatório do Tribunal de Contas do Estado, feito pelo conselheiro Clóvis Barbosa, onde informa que 70% da verba se concentrava no pagamento de duas empresas Elo Consultoria e o Escritório de Advocacia de Alcivan Menezes. Cada vereador tem R$ 15 mil em verba indenizatória.
O presidente da Câmara, Vinícius Porto, não está sendo investigado. O advogado da CMA, Alexandre Porto, ressaltou que a Câmara fornecerá todo o material que for solicitado pela polícia e pelo MPE. “Se for requerido documentos e depoimentos que os vereadores sejam solícitos, pois não há o que esconder. Os vereadores precisam agir desta forma, a exemplo do que a CMA vem fazendo. Vinícius recebeu essa notícia e pediu que eu viesse para dar apoio à polícia. A CMA está de portas abertas para oferecer qualquer tipo de documento”, afirmou.
Citados
A Polícia divulgou os nomes dos vereadores citados: são Adriano Pereira, Agamenon Sobral, Agnaldo Feitosa, Anderson da Silva, Jailton Santana, José Augusto da Silva, Valdir Santos, José Ivaldo, Max Prejuízo, Daniela Fortes, José Gonzaga, Emmanuel nascimento, Roberto Moraes, Renilson Cruz Silva, Tijói Barreto Evangelista. O deputado estadual por ter foro privilegiado não teve seu nome citado. São investigados também os empresários Alcivan Menezes Silveira, Alcivan Menezes Silveira Filho e Pedro Ivo Carvalho.
O vereador Emanuel Nascimento (PT), que também é citado entre os nomes investigados na operação, foi ouvido pelo repórter Marcos Couto da Mix FM na entrada da Câmara e disse que não se preocupa com as investigações. "Essa licitação a Câmara que fez e me deu o carro. E esse serviço com o escritório de Alcivam em usei uma vez e não tenho contrato mais, é uma assessoria para o trabalho de serviço parlamentar. E as contas estão na Câmara, prestamos contas todo mês. Se a Polícia tem alguma dúvida tem que cumprir o papel dela, deixa investigar, mas eu não tenho problema nenhum quanto a isso e vim a Câmara para trabalhar", disse ele.
Por Raissa Cruz e Adriana Freitas
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