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31/10/11 | 23:51h (BSB)

João sobre a candidatura: "É meu dever. Hesitei, mas não posso mais me negar"

"Estou vendo Aracaju ser destruída", justifica o ex-governador, observando estar à disposição do DEM

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João: hoje, não tem jeito

Por Joedson Telles

 

Favorito em todas as pesquisas de opinião pública para prefeito de Aracaju, o ex-governador João Alves Filho é o nome do DEM para disputar a Prefeitura de Aracaju em 2012. Ao ser entrevistado na noite desta segunda-feira 31 pelo Universo Político.com, ele não disse com todas as letras que disputará o pleito. Sequer que é pré-candidato. Todavia, nas entrelinhas das suas palavras as chances do ex-prefeito de Aracaju não entrar na disputa soam zero. João Alves rompeu o silêncio sobre o assunto Prefeitura de Aracaju e assegurou: seu nome está à disposição do partido para entrar na disputa.

 

"Não vou garantir que sou eu o candidato. O partido é quem vai decidir. Mas meu nome está lá. É meu dever. Estou vendo Aracaju ser destruída. Eu hesitei muito, mas não posso me negar a isso. Hoje, não tenho jeito: estou vendo a minha cidade querida, onde eu nasci ser destruída. É questão de cidadania aceitar isso. Estou com uma prancheta na mão fazendo um plano de trabalho para Aracaju. Em todos os cantos da cidade", revelou.

 

A "prancheta na mão" faz parte do projeto do DEM para governar Aracaju, a partir de 2013. "Criamos um grupo de estudos, estou coordenando este grupo de pessoas muito experientes, e já estamos fazendo um estudo completo dos problemas de Aracaju", disse João Alves. A ideia é, com os resultados em mãos, partir para elaborar os projetos necessários para que, uma vez vencendo as eleições, o DEM possa oferecer soluções. Entre os membros do grupo, João revelou que estão amigos seus da cidade de Curitiba (PR). São técnicos que ajudaram o ex-prefeito a elaborar o plano urbanístico de Aracaju.

 

"Não nos interessa só assumir o poder pelo poder. Isso nunca fez parte do meu perfil e nem daqueles que cercam. São os meus colegas do DEM e, naturalmente, tenho influência cordial sem impor sobre eles. Há esta expectativa enorme sobre uma candidatura do DEM porque os maiores cabos eleitorais da gente são as atuais gestões do governo do Estado e da Prefeitura de Aracaju. Com estes dois cabos eleitorais não precisamos de marketing. Os nossos cabos eleitorais trabalham 24h por dia. Mas isso tem um preço a pagar: o povo quer que a gente chegue ao poder na esperança de que a gente faça a diferença.

 

João acredita que qualquer nome do partido, inclusive o seu, se chegar à Prefeitura de Aracaju precisa ter em mente a responsabilidade que carregará nas costas. Terá que ter um projeto eficiente para consertar os inúmeros erros da atual gestão - seja na saúde, educação, transporte, lixo, a Zona de Expansão... "A gente ter que chegar e mostrar a que veio. Se não, vai ser uma decepção terrível. E o povo não nos perdoará", acredita.

 

Da redação Universo Político.com



25-04-2024
 

 

 

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