Na Política

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22/09/11 | 20:00h (BSB)

Sintrase diz que "dinheirinho" de Déda é "esmola", e entra em greve

Afirmando estarem cansados de esperar pela aprovação do plano de carreira da categoria, os servidores da Administração geral do Estado de Sergipe decidiram cruzar os braços a partir da segunda-feira, 26. A categoria luta pela aprovação de um novo plano de carreira que recomponha as perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Às 7 horas da segunda, os trabalhadoresse reúnem em frente à sede da Secretaria de Estado da Administração – Sead –onde farão uma grande manifestação.

 

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadorasdo Brasil – CTB-Se - apoia a greve os servidores públicos e estará ao lado dos trabalhadores enquanto durar a paralisação. Para Edival Góes, presidente daCentral no Estado, a greve é justa e o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT),deveria abrir um canal de negociação com a categoria. “Déda descumpriu com apalavra dada à direção do Sintrase de que apresentaria uma proposta concreta doplano de carreira até o dia 30 de julho. Os servidores não tiveram outraalternativa a não ser decretar greve”, afirma Edival.

 

Nem mesmo a ameaça do governador de suspenderos estudos para a elaboração do plano de carreira, caso os servidores entrem emgreve, impediu a decretação da paralisação. Durante a inauguração do Centro deAtendimento ao Cidadão – Ceac -, Déda afirmou que o Sintrase quer fazer “barulhinho”.“E você, servidor, quer um barulhinho ou um dinheirinho? É você servidor quemvai decidir. Se fizer greve agora, vai fazer barulho e não vai conseguir nenhumcentavo, porque não tem. O sindicato quer complicar. Se o sindicato quercomplicar, não tenham dúvida, vai complicar”, afirmou o governador.

 

Para Waldir Rodrigues, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe – Sintrase -, Déda foi infeliz em suas colocações e humilhou os servidores. “Dinheirinho é esmola e o servidornão é mendigo. Quer apenas o seu plano de carreira”, enfatiza. O presidente doSintrase está convencido de que o governador subestima a capacidade demobilização dos servidores e do sindicato que tem 22 anos de história.

 

Por Niúra Belfort

 

Leia também: Déda ameaça: se houver greve, o governo suspende a discussão sobre o PCC

 



28-09-2024
 

 

 

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