Na Política

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29/06/12 | 21:12h (BSB)

CTB-SE apoia greve dos servidores federais

"O Governo Federal precisa reconhecer e valorizar o servidor público federal. É preciso abrir um canal de negociação com os funcionários que estão em greve e buscar um acordo que atenda as reivindicações das categorias e possibilite a retomada dos trabalhos". A afirmação é de Edival Goés, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB-SE -, em apoio à greve dos servidores da Fundação Nacional de Saúde - Funasa -, do Ministério da Saúde - MS - e da Universidade Federal de Sergipe - UFS.

 

Para Edival, o argumento do Governo Federal de que não há recursos para a concessão de reajuste salarial, principalmente, depois do agravamento da crise econômica mundial que pode atingir os países emergentes, entre eles, o Brasil, não convence. Isso porque, enquanto o Governo descarta qualquer índice de reajuste de salários para o funcionalismo federal, disponibiliza cerca de R$ 100 bilhões em renúncia fiscal para o empresariado.

 

"Por outro lado, os servidores estão há dois anos sem aumento e cansados de esperar a retomada das negociações foram obrigados a paralisar suas atividades como forma de pressionar o Governo a negociar. O movimento é justo e a CTB apoia os servidores que estão em greve", diz Edival. Os servidores da Funasa e do Ministério da Saúde cruzaram os braços no dia 18 de junho.

 

Segundo Ricardo Nunes, presidente do Sindicato dos Servidores da Fundação Nacional e do Ministério da Saúde no Estado (Sindsfuse), a cada dia mais servidores públicos federais, lotados no Estado, aderem à greve. "Nossa intenção é paralisar as atividades em todos os órgãos federais de Sergipe", afirma. A partir de segunda-feira, 2 de julho, a categoria une forças com trabalhadores ligados ao Sindiprev e Sintsep.

 

A greve da Funasa e MS atinge 14 Estados. A categoria reivindica uma política salarial permanente com reposição da inflação, valorização do salário-base e incorporação de benefícios. Já os servidores da UFS entraram em greve no dia 11 de junho e continuam lutando pela abertura das negociações junto ao Ministério do Planejamento. De acordo com Joseilton Nery, do comando de greve, a categoria se reuniu com os reitores das universidades federais essa semana.

 

O encontro teve por objetivo envolver a Andifes na luta para abrir um canal de negociação com o Governo, mas a a categoria ainda não obtive uma resposta da direção da entidade que reúne dirigentes de instituições públicas federais. Os servidores da UFS reivindicam reajuste do piso salarial, melhoria do plano de carreira, destinação de 10% do PIB para a educação e a adoção de uma política salarial clara para todos os servidores públicos federais.

 

Por Niúra Belfort

 



29-04-2024
 

 

 

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