Por Joedson Telles
O governador Marcelo Déda (PT) ameaçou, nesta terça-feira, dia 20, mandar suspender o estudo que uma comissão do governo está realizando para oferecer um Plano de Cargos e Carreira (PCC) ao servidor da administração geral. Déda acredita que, como há o estudo, não existe a necessidade de o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) levar servidores para protestar em frente ao Palácio dos Despachos - como está previsto para esta quarta-feira 21. Déda avalia que não adianta brigar o tempo todo e não conseguir nada. Em outras palavras: em o governador mantendo a palavra, se houver mesmo a greve prometida pelo Sintrase, o servidor pode esquecer o PCC.
"O sindicato quer fazer um barulhinho. Agora, o servidor quer um barulhinho ou um dinheirinho? Se fizer greve agora vai fazer barulho e não vai sair um centavo. Porque não tem. É preciso ter muito juízo nesta hora. De pedra não se tira leite. É isso que às vezes eu não entendo: o governo inicia um processo para discutir um Plano de Cargos e Carreira do servidor, ameaçam greve. Nós vamos parar. Eles fazem greve lá, eu faço greve cá", ameaçou Déda. O governador explicou que assinou um decreto pelo qual uma comissão realiza um estudo de impacto e, em 90 dias, apresenta um PCC.
"Este ano não vai sair nada mesmo. Eu disse isso quando mandei o Projeto de Lei (para ser votado na Assembleia Legislativa) em abril. Dos professores e dos demais. Eu disse que em 2012, 2013 e 2014 iríamos trabalhar para priorizar a administração geral", observou Déda. Segundo o governador, no momento em que a proposta interna do governo estiver pronta a negociação com os servidores será aberta. "Se eu for reunir agora, não tenho proposta para apresentar. É isso que quer o sindicato? Marcar uma reunião, fotografar e dizer que o governo não apresentou proposta? É claro. O governo não formulou", disse pedindo paciência ao servidor.
Leia também: Sintese ficará sem discurso, diz Déda
Da redação Universo Político.com
Comentários dos internautas
21/09/2011 - Carlos Franco
Houve um tempo em que um certo Líder, quando participava dos movimentos e os Governos da época, diziam está sem condições de ceder mais do que foi cedido, o Líder dizia: "_ é mentira, ele tem dinheiro pra isso, para aquilo, só não tem para dar aumento a quem realmente sustenta esse Estado que somos nós trabalhadores. E se naquela época o Governo se comportasse da forma que hoje se comporta, o Líder diria: "_ é assim que ele quer tratar o servidor, na base do açoite, a escravidão acabou, nos temos sim direito de reivindicar, vivemos num País democrático..." AGORA PARECE QUE A REALIDADE SE CONTRADIZ COM O PASSADO!
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