O deputado estadual Georgeo Passos indagou o Secretário de Estado da Fazenda, Ademário Alves sobre a previsão de um aumento linear para o servidor público do Estado. O questionamento aconteceu na manhã desta quarta-feira (05), na Assembleia Legislativa, durante a prestação de contas do segundo quadrimestre das contas do Estado, que o gestor apresentou aos parlamentares sergipanos.
De acordo com o deputado, não houve no Governo Jackson Barreto/Belivaldo Chagas um reajuste que beneficiasse todas as classes. “Neste Governo que se encerra, não tivemos um reajuste linear. Algumas categorias conseguiram ter um aumento, mas o servidor público em geral não foi beneficiado. Então, eu gostaria de saber se existe uma previsão desse reajuste para todas as categorias”.
O parlamentar se mostrou desanimado diante da resposta apresentada pelo gestor. Ademário afirmou que é muito delicado tratar de reajuste para os servidores públicos em 2019. “Infelizmente com relação aos servidores do Poder Executivo, não há perspectiva alguma de qualquer recomposição da inflação no próximo ano. Segundo as palavras do secretário, existe um déficit de 400 milhões de reais que deve ser pago pelo Estado em 2019, provavelmente com receitas extraordinárias. Diante desta resposta, fica descartado qualquer aumento para os servidores estaduais.
Outro tópico que também foi abordado pelo deputado ao secretário tratou da questão do Ipes Saúde. Georgeo informou que recebe muitas cobranças em relação ao atendimento dado aos beneficiários e aproveitou para saber sobre o repasse que o Governo faz ao plano. “Algo que é muito importante também de ser tratado neste momento, é a questão do repasse feito pela Secretaria de Fazenda ao Ipes Saúde. Eu gostaria de saber se este repasse está dentro do prazo e do percentual exigido pela legislação”, questionou o deputado.
Mais uma vez, Georgeo ficou descontente com a reposta, pois o secretário admitiu que o Estado não vem repassando integralmente a cota que cabe ao Poder Executivo. “O que acontece em relação ao Ipes é que o Governo repassa o percentual que é retirado dos servidores, mas no tocante a sua parte existe ainda um passivo a ser coberto, ou seja, realmente o Ipes Saúde está recebendo menos dinheiro do que está previsto na legislação e isso dificulta a manutenção dos serviços prestados, já que consequentemente, o plano deixa de pagar aos fornecedores e os beneficiários são os mais prejudicados”, lamentou.
Outros questionamentos levantados pelo deputado estadual Georgeo Passos fizeram referência a dívida ativa, ao pedido de aumento dos membros dos outros poderes (Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas) e também a questão do teto de gastos que está na renegociação das dívidas do Estado.
Da Ascom
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