A precariedade da estrutura física do antigo Hotel Palace, no Centro de Aracaju, foi tema do pronunciamento da vereadora Kitty Lima (REDE) nesta quarta-feira, 18, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA). A parlamentar emitiu um alerta para que os órgãos competentes tomem uma providência quanto à situação deplorável do prédio a fim de se evitar uma tragédia no local.

Em seu discurso, Kitty chamou a atenção para a precária estrutura do prédio que pertence a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur), e lamentou que apesar dos inúmeros esforços do Ministério Público Estadual (MPE) para resolver a situação, nenhuma atitude foi tomada pelo Governo do Estado.

“Eu estive recentemente no MPE e fui alertada sobre as condições físicas do prédio que há muito tempo não passa por uma reforma estrutural. O MPE, inclusive, já ajuizou ação pedindo aos responsáveis que, de forma urgente, promovessem as recomendações descritas no recente laudo confeccionado pela Defesa Civil de Aracaju. Isso demonstra o quão grave é a situação que nós não estamos dando a devida atenção. A situação do imóvel é preocupante porque põe em risco a segurança da coletividade, ou seja, se nada for feito, a gente corre o risco de presenciar uma tragédia”, disse a vereadora.

Em busca de uma solução para o entrave, Kitty Lima sugeriu ao Estado que realize um estudo para uma possível
reforma total no imóvel para abrigar departamentos do funcionalismo público.

“A gente vê tantos gastos com aluguel de prédios e por que não transformar o antigo Hotel Palace em uma repartição ou em um centro administrativo para abrigar algumas secretarias? Esta medida traria uma enorme economia para os cofres do Governo e ainda resolveria a situação de abandono do prédio, afastando o risco de acidentes no centro da capital”, reforça Kitty.

A preocupação da parlamentar diz respeito ainda à falta de segurança da população aracajuana que transita nas proximidades do extinto Hotel Palace, principalmente a parcela que trabalha no Centro da cidade.

“O abandono do prédio acarreta em outro sério problema, a criminalidade. Como não há movimento naquela região à noite, é comum os casos de assaltos contra trabalhadores que saem dos seus empregos ao fim do expediente. Esta Casa precisa cobrar uma providência, não podemos ficar de braços cruzados e esperar que aquele prédio desabe de vez. Vamos lutar para conseguir ao menos reestruturar esse patrimônio”, pontuou.

Da Assessor de imprensa