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11/04/17 | 14:41h (BSB)

Vereadores opinam sobre greve dos médicos na CMA

Sindicato esteve na tribuna livre hoje

Após as explanações do Conselho Municipal de Saúde e do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) em Audiência Pública na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta terça-feira, 11, os vereadores se pronunciaram sobre a situação da greve dos médicos. A audiência foi motivada por um Requerimento do vereador Fábio Meireles (PPS).

Atento as discussões, o vereador Américo de Deus (Rede) ressaltou que a Saúde é um direito universal do ser humano e um dever do Estado. “Mas, nesse país não tem essa prioridade”. O vereador lembrou dados do discurso do secretário Municipal de Saúde, André Sotero, na semana passada na CMA, que revelou que 1 milhão e 200 mil procedimentos deixaram de ser realizados e 300 mil consultas perdidas por causa da greve dos médicos.

O vereador Iran Barbosa (PT) parabenizou a iniciativa de Fábio Meireles e da Câmara estar aberta as divergências. “Quero reafirmar a origem de todo os problemas é a negligência no país, Estado e município que é a negligencia com os direitos trabalhistas. Aracaju viveu momentos muito duros”, disse. O parlamentar prosseguiu. “O conselho está trazendo as angústias que a gente já conhece. Nós precisamos resolver urgente esta situação do atendimento dos postos de saúde”, finalizou.

Anderson de Tuca (PRTB) afirmou que deu a sua palavra que levaria as reinvindicações do Sindimed ao prefeito. “Ninguém quer receber seu salário parcelado, mas foi à única solução encontrada. Todos os servidores são importantes. O que está acontecendo é que todos brigam e não chega a lugar algum. Só quem está sofrendo é a população”.

O líder da bancada de oposição na CMA, Elber Batalha Filho (PSB), disse que é louvável a atitude do Conselho em expor suas questões, mas para o vereador, tem que ter o entendimento da política de Edvaldo Nogueira. “O prefeito não cumpriu seu compromisso de campanha de pagar calendário salarial dos servidores. Se o prefeito quisesse teria pagado o salário de dezembro por inteiro, já que, o dinheiro arrecadado do IPTU pagaria toda a folha”, finalizou.

Emília Corrêa (PEN) também se pronunciou sobre o assunto e disse que a situação é fácil de resolver. “Basta ter boa vontade política e bom senso, mas, não se tem”, afirmou. A parlamentar acrescentou que só o prefeito Edvaldo Nogueira pode resolver essa questão. “Infelizmente o prefeito não quer resolver a situação e não os médicos. Salário é um direito intocável e que o prefeito falta com respeito com os servidores e a população”, completou.

O vereador Isac Silveira (PCdoB) condenou a falta de diálogo entre a Prefeitura e o Sindimed. “O maior problema desta greve é a falta de diálogo com a categoria. Eu disse a Edvaldo que ele estava errado quando decidiu seguir por este caminho. Edvaldo já errou com a indicação de Augusto Fábio”, ponderou o parlamentar.

Cabo Amintas (PTB) usou a tribuna para mostrar que é um vereador atuante. “A cada 15 dias visito algum posto de saúde para saber como a população está sendo assistida. Fui duas vezes no Santos Dumont e em outro lugares”, acrescentou. O vereador foi categórico. “Não podemos permitir que o prefeito consiga jogar a população contra os médicos”.

O líder do prefeito na CMA, professor Bittencourt (PCdoB), falou sobre o esforço do prefeito Edvaldo Nogueira em resolver os problemas deixados pela gestão anterior. “Edvaldo recebeu a Prefeitura com uma dívida de mais de 800 milhões a curto e médio prazo e mesmo assim o tratamento desta administração foi igual para todos os servidores, mas só os médicos estão em greve. Nós voltamos a ter índices na saúde semelhantes aos apresentados nos anos 90”, acrescentou.


Da CMA



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