A deputada estadual Maria Mendonça (PP) revelou a sua preocupação com a onda de arrastões, assaltos a ônibus e homicídios que têm sido registrados na capital e interior do Estado, diariamente. “Nem mesmo os pacientes que estão nos hospitais aguardando atendimento têm sido poupados. Estamos num limite insuportável”, afirmou a deputada, reportando-se aos arrastões ocorridos, domingo (24), no Hospital da Unimed, em Aracaju, e no Hospital público do município de Laranjeiras.
“Imagine o que é você estar num hospital, em situação fragilizada, doente e ainda ser agredido e ficar sem os seus pertences. Isso é doloroso e carece de medidas enérgicas por parte da segurança pública”, defendeu Maria Mendonça, ao se solidarizar com os pacientes que estavam nas duas unidades de saúde e tiveram “a infeliz surpresa de serem assaltados”. A deputada citou, ainda, o caso do arrastão registrado nas imediações dos lagos da Orla de Aracaju, no último sábado (23).
Para Maria, ou se adota políticas públicas de segurança eficazes e eficientes, ou o Estado perderá completamente o controle da situação. “Assistimos todos os dias notícias horríveis das ações desses marginais que têm atuado de forma, cada vez mais, ousada e destemida, pois parecem saber que não serão importunados e nem punidos. É preciso agir com mais austeridade”, defendeu a parlamentar, ressaltando a necessidade de se fazer um planejamento com ações rigorosas de combate à criminalidade.
A deputada citou, ainda, os registros de mortes que vêm ocorrendo quando da ação dos marginais. Ela lembrou do caso do cobrador de ônibus, David Jonathas, “um jovem que teve a sua vida ceifada, de maneira abrupta, enquanto trabalhava para sustentar a sua família”. Situações idênticas, destacou Maria Mendonça, são registradas no interior do Estado onde a ação da polícia é ainda mais deficitária em função da falta de estrutura.
De acordo com ela, o agravamento da criminalidade tem aumento a insegurança e deixado os cidadãos de bem vivendo um clima de constante terror. “Hoje, as crianças e os adultos saem de casa, mas não sabem se voltam pois podem ter a infelicidade de cruzar com marginais que estão entregues à própria sorte, agindo com barbaridade, tripudiando da segurança pública e desafiando a Justiça. Isso é muito grave e precisa de um freio urgente”.
Da Ascom
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