Por Raissa Cruz
De um lado populares do bairro Santa Maria reagem contra a prisão de um traficante, e do outro uma jovem é baleada diante de um assalto no transporte público. Com esses dois fatos o deputado capitão Samuel voltou, em discurso da tribuna da Assembleia Legislativa, a insistir que “o Governo do Estado está inerte à segurança pública”. Líder da oposição na Casa, Samuel seguiu com as criticas à gestão da Secretaria de Segurança Pública, mas, cobrando a presença do secretário Mendonça Prado para um debate no Poder Legislativo, questionou: “quem abandonou a população do Santa Maria para eles hoje estarem se abrigando em um traficante? Qual preço que essa população tem que pagar por isso? E qual a atitude do governo com relação a um fato desse?”
“Em Sergipe, agora os bandidos é quem, supostamente, agem em prol da população, e ganham a simpatia do povo. As obrigações estão invertidas. Há um aumento dos índices de homicídio, roubo a banco, assaltos a ônibus. A sensação de insegura se aumenta. Professores com medo de dar aula, professores sendo feridos na sala de aula. Quando é que o Governo vai começar a governar o Estado?”, cobrou o deputado.
De acordo com o capitão Samuel, em Sergipe são cometidos 3,4 homicídios por dia. E embora os índices não caiam o Governo vem anunciando uma série de investimentos em equipamentos para as polícias e no serviço de inteligência da SSP. No entanto, para o deputado, o investimento não gerou resultado. “Durante todo esse ano eu venho perguntando qual o planejamento que o Estado tem para segurança pública de Sergipe? Ninguém sabe para onde vai, ou onde querem chegar. Por isso que não surte efeito os investimentos. Não há planejamento. No campo da segurança pública, o Estado da falido, e, infelizmente, todos pagam um preço alto pela ineficiência do Governo”, reclamou ele.
“Porque um estado como São Paulo com dimensões territoriais maiores tem índices tão diferentes daqui fazendo comparativo por habitante? E olhe que a quantidade per capita de policiais em São Paulo é menor que Sergipe. É muita violência em Sergipe e pouca ação do Governo do Estado. Só não vê quem não quer”, criticou Samuel, citando em seguida, que havia acabado de ser avisado da morte de um sargento da Polícia Militar, Nabal Gomes Menezes, alvejado em Cristinápolis, na manhã de hoje também.
SSP
Sobre o caso da moça de 21 anos que faleceu no hospital, após ser baleada no ônibus, o delegado Everton Santos, da polícia especializada no combate aos assaltos a ônibus, de posse das imagens internas do veículo, frisou que as polícias estão agindo em cooperação neste, e em outros casos, para buscar oferecer a segurança que a população espera.
Da redação NaPolítica
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