Na tarde da últimasegunda-feira, 1º, o governador Jackson Barreto visitou o bairro Santa Maria, na zona sul de Aracaju, e cobrou agilidade do prefeito João Alves para a pavimentação de ruas da comunidade. Segundo Jackson, que passou por ali para conversar com alguns moradores, a Prefeitura não está cumprindo com a parceria firmada com o governo estadual no que concerne à pavimentação asfáltica.
“Aqui é uma parceria do governo do Estado e Prefeitura de Aracaju. Ao governo cabe a drenagem e esgotamento sanitário, que já foi concluído. À Prefeitura cabe a pavimentação que está demorando muito para acontecer e o povo está cobrando. A nossa visita aqui é para chamar a atenção do prefeito da capital para o cumprimento do compromisso que ele assumiu. A parte do governo é a drenagem e nós já estamos vendo aqui. Falta a Prefeitura colocar a camada de asfalto por cima e terminar a outra parte, que vai até o morro. O povo já espera por isso há um ano e meio e nada!”, reclamou o governador.
O líder comunitário José Américo, conhecido como Bigode, agradeceu a presença do governador na comunidade e também cobrou celeridade da Prefeitura para o início da obra. “Graças a Deus e o senhor que as nossas casas não encheram mais de água por causa da drenagem e do esgotamento. É importante sua presença aqui na nossa comunidade. Aqui é um bairro que tem quase trinta anos e hoje está recebendo esse benefício do governador, que está cumprindo com a sua parte, que é fazer a drenagem. Ao prefeito, queremos pressa para o início do calçamento, afinal de contas, ele prometeu isso em audiência com Jackson lá no gabinete e promessa é dívida”.
A agente de saúde Aliete dos Santos disse que a presença de Jackson é importante para dar encaminhamento às obras. “Gostei do que vi. Ele está cobrando do prefeito João melhorias para nosso povo porque a parte do governo ele já fez”.
Associação de Moradores
O governador também visitou a Associação de Moradores do bairro, que está desativada. “A Associação está precisando de serviços para melhorar a estrutura física. Como ele é um prédio de uma entidade, não se pode aplicar investimento público por parte do governo. Queremos fazer uma parceria com o Ministério da Justiça, que tem projetos em comunidades carentes voltados para restauração de prédios em ruínas, para ver se financia, através da Caixa Econômica, a obra para essa associação”, observou.
Para Bigode, a reforma da Associação vai garantir um espaço voltado para o social e para o ensino profissionalizante. “Queremos uma reforma na nossa Associação para que possamos oferecer um curso profissionalizante, como informática, corte e costura, dentre outras atividades. Nossa comunidade é tão pobre e precisa tanto de um amparo social. O governador deixou bem claro que o prédio não é público e, por isso, não pode receber verba pública, mas sinalizou que vai entrar em contato com o ministério da Justiça. Estamos esperançosos”.
Da Ascom
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