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07/05/14 | 06:55h (BSB)

História de Zé peixe encanta crianças e adultos no Museu da Gente Sergipana

Um público de olhos atentos e a interação espontânea entre crianças e atores marcaram a tarde do último sábado, 3, no Museu da Gente Sergipana. A primeira das cinco apresentações da peça teatral infantil “Zé, o menino que queria ser peixe” foi encenada no átrio do Museu. O espetáculo, que já foi apresentado no mês de outubro de 2013 no mesmo palco, atraiu curiosos de todas as idades para conhecer mais sobre a história de vida do ilustre sergipano José Martins Ribeiro Nunes, o “Zé Peixe”. Esta temporada é uma realização da Companhia de Teatro Stultifera Navis e uma promoção do Café da Gente.

 

De forma lúdica e criativa, o espetáculo conta a história da figura lendária no estado de Sergipe que por muitos anos exerceu o trabalho de prático (conduzia embarcações que entravam e saíam de Aracaju pelo Rio Sergipe) de uma maneira bem diferente: nadava até o navio e depois voltava conduzindo a embarcação à nado. Grande conhecedor das águas da costa aracajuana, Zé Peixe faleceu em 2012, mas continua vivo no imaginário do povo sergipano.

 

Até mesmo quem não é sergipano se admira com a história de Zé Peixe e por isso não perde a oportunidade de saber mais sobre a sua história. A médica Adriana Zarattini, que é mineira e agora mora em Aracaju, levou o filho Henrique, de seis anos, para conhecer o museu e assistir a peça infantil.

 

“Os espetáculos culturais de teatro são muito importantes para o desenvolvimento das crianças. Incentiva a imaginação e a criatividade, além do convívio com outras crianças. Foi a primeira vez que viemos ao Museu, então a diversão foi completa porque pudemos conhecer também a interessante história de Zé Peixe”. O pequeno Henrique ficou encantado com a peça e disse que gostou principalmente do personagem Boto.

 

A peça mostra a infância do prático junto aos pais e a irmã mais nova, Rita, também conhecida como "Rita Peixe". Entre a casa e a escola, o espetáculo conduz Rita e Zé a uma grande aventura. Viajando entre a lua e o mar, o herói conhece novos amigos da fauna local, brinca e se diverte com a imaginação, passando por várias experiências que o levam a descobrir a sua grande paixão pelo mar.

 

A irmã de Zé Peixe abrilhantou a tarde com sua presença e assistiu novamente a peça teatral que conta com um personagem dedicado a ela. “Já tinha assistido à peça e não me canso porque ela é uma homenagem linda ao meu irmão. Ele merece tudo isso, então, só tenho que agradecer. O mais bonito é ver as crianças se divertindo com a história sobre nós dois”, comentou Rita.

 

Para Nelson Freitas, de oito anos, diversão é exatamente a palavra que define o espetáculo sobre a vida de Zé Peixe. “Foi muito divertido, o boto e o Zé Peixe são muito engraçados. Eu queria ser um deles pra poder conhecer tudo que existe no mar. Quando chegar em casa vou contar a história toda para o meu irmão”.

 

O diretor do espetáculo Lindemberg Monteiro, falou sobre a expectativa acerca da temporada no Museu da Gente. “A nossa expectativa é sempre muito boa, principalmente porque existem aí três parcerias fundamentais, a Stultifera Navis, o Museu da Gente Sergipana, e o Zé Peixe, que mais do que uma personalidade do lugar onde a gente vive, é uma referência do imaginário popular. Juntar estas três possibilidades e compartilhá-las com nosso público, fazendo com que conheçam a história do Zé através do lúdico, é fundamental”, afirmou o diretor ao destacar que o contato com as crianças é sempre maravilhoso. A montagem é a primeira de uma série que pretende resgatar do inconsciente popular o reconhecimento dos heróis sergipanos, personagens como Zé Peixe, que precisam ser conhecidos pelas crianças e por visitantes de outros locais.

 

A Companhia de Teatro Stultifera Navis, ainda irá realizar apresentações da peça nos dias 10, 17, 24 e 31 de maio no Museu da Gente Sergipana. Com o valor promocional de R$10,00 (meia), sendo que um adulto acompanhando de criança também paga meia, o espetáculo tem a duração de 50 minutos, e será apresentado sempre às 17h, no átrio do Museu. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na Casa Rua da Cultura, na Praça Camerino, ou no Café da Gente.

 

Da ASN



27-05-2024
 

 

 

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