Nesta sexta-feira, 25 de abril, às 20h30, a Primeira Igreja Batista de Aracaju (PIBA) será palco de uma apresentação especial da Orquestra Sinfônica de Sergipe, a serie 'Música nas Igrejas', sob regência do maestro Guilherme Mannis. Através dessa serie, a ORSSE atrai um público novo e permite o acesso à cultura em vários pontos da cidade. Para este primeiro concerto, um repertório bastante diversificado, com obras conhecidas do grande público, como a Abertura do oratório Messias de Händel, o concerto de Brandenburgo n. 4 de Bach e, em alusão às festividades do centenário da PIBA, a Sinfonia n. 5 em ré menor, de Felix Mendelssohn, conhecida como 'A Reforma'.

Além disso, para esse concerto, a ORSSE contará com os solos de Márcio Rodrigues, ao violino, Mirna Hipólito e Érica Rodrigues, nas flautas.

De acordo com Guilherme Mannis, os músicos convidados fazem parte de uma jovem geração de talentos oriundos da própria orquestra e servem de inspiração para muitos profissionais no estado, pois "Márcio é spalla da orquestra e coordena a Orquestra Jovem de Sergipe, projeto acadêmico da Orsse, já Mirna é chefe de naipe das flautas e professora do Conservatório de Música de Sergipe, bem como a professora Érica", disse Mannis.

A temporada 2014 da Orquestra Sinfônica de Sergipe é coordenada pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Banese, e tem patrocínio do Banese.

Sobre o programa

Johann Sebastian Bach (1685 ? 1750) teve sua vida musical marcada por três empregos principais: Organista da corte e Diretor de orquestra na corte ducal em Weimar (1708?17); Mestre de capela (Kapellmeister) do Príncipe Leopold, de Anhalt-Cöthen (1717-23); Kantor e Diretor de Música da Igreja Luterana de Santo Tomás, em Leipzig (1723-50). Foi justamente durante o período em Cöthen que quase todas suas obras seculares, ou seja, não-religiosas, foram produzidas (incluindo o concerto de Brandenburgo n. 4). Os seis Concertos de Brandenburgo foram dedicados ao Margrave (Marquês) Christian Ludwig de Brandenburg-Schwedt, em 1721. Sem dúvida, esses concertos são verdadeiras obras-primas de orquestração e merecidamente, umas das obras de Bach mais amadas pelo público, devido à variedade de cores e timbres.

Também está no programa, a ?Sinfonia nº 5 em ré menor - A reforma?, de Mendelssohn publicada em 1868, após a morte de seu autor. A composição teve como objetivo comemorar o tricentenário da Confissão de Augsburgo (documento sobre a Reforma de Martinho Lutero). Destaque para o quarto movimento: Choral e Finale. Este coral é construído sobre o famoso tema luterano Castelo Forte é Nosso Deus, melodia esta utilizada um século antes por Bach, para a mesma comemoração, em sua Cantata BWV 80, apresentada nesta sinfonia como coro instrumental nas madeiras, juntando-se ao final com os metais, harmonizada como um grande órgão. Este último movimento é um duplo movimento, primeiro um Allegro desenvolvido no estilo fugato sobre os versículos do coral de Lutero, e ao final o coral aparece num Maestoso, coroando o final da sinfonia num hino apoteótico à glória da Reforma.

Serviço

Orquestra Sinfônica de Sergipe

Serie Música nas Igrejas

Dia 25 de abril de 2014, 20h30

Primeira Igreja Batista de Aracaju

Rua Lagarto 646, Centro

ENTRADA FRANCA

Programa

GUILHERME MANNIS, regente

MARCIO RODRIGUES, violino

MIRNA HIPÓLITO, flauta

ERICA RODRIGUES, flauta

Georg Friedrich HÄNDEL

Abertura do oratório 'O Messias'

Johann Sebastian BACH

Concerto de Brandemburgo nº4, BWV 1048, em sol maior

Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY

Sinfonia nº5, op.107, em ré maior, 'A Reforma'

Da Secult/SE

Foto: Fabiana Costa