Entre as diversas iniciativas dinamizadas através do Edital de Apoio a Oficinas Culturais, o projeto ‘Agbé Ayó: arte, cultura e literatura afro-brasileira para crianças e jovens do Olimar’ está entre os que oferecem múltiplas atividades. Iniciadas em junho de 2013, aulas de literatura, artesanato e dança fizeram parte do cotidiano desse público, morador do Loteamento Olimar, em Barra dos Coqueiros, Região da Grande Aracaju.
O Edital é uma iniciativa do Governo de Sergipe, através das Secretarias de Estado da Cultura (Secult) e da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), e representa uma das ações do ‘Sergipe Mais Justo’, plano estadual de combate à pobreza extrema. Assim como ao projeto, desenvolvido pelo arte-educador licenciado em Dança, Marcos Braz, o Edital já beneficiou outras inúmeras ações de fomento à cultura.
“Tudo começou com aulas de literatura afro-brasileira, momentos em que os meninos e meninas conheceram as histórias de algumas rainhas africanas e produziram desenhos. Em seguida, aprenderam coreografias de origem afro após a exibição de um filme sobre o balé folclórico da Bahia”, explicou Braz, que ministrou as oficinas do projeto com a mestre em História da Arte, Janaína Corvo.
Segundo Braz, as aulas de artesanato fizeram parte de uma segunda etapa do projeto, nas quais a técnica do macramê, de origem espanhola, deu margem para a confecção de diversos produtos. A prática estimula o manuseio de fios com nós de infinitas variantes. “Já a terceira etapa consistiu na apresentação artística que marcou o encerramento do projeto, essa realizada no Centro de Apoio Comunitário dos Idosos, no município”, esclareceu o arte-educador.
A iniciativa
O projeto ‘Agbé Ayó’ contemplou 50 meninos e meninas, com idade entre 8 e 16 anos. Foi realizado no mês de outubro, cujas aulas aconteciam todos os sábados, das 8h às 12h, no Colégio Pequeno Aprendiz, localizado no loteamento. O principal objetivo da ação foi promover reflexões para desconstrução de estigmas relacionados à aprendizagem da cultura afro. “O estudo dessa cultura não precisa estar, necessariamente, voltado para a religião. A história, os costumes e as manifestações artísticas de essência africana são destacados no projeto, a fim de tornar o público-alvo conhecedor desses conteúdos”, explicou Braz.
Apoio
Para Braz, o incentivo dado pelo Governo de Sergipe, através da Secult e da Seides, foi de suma importância para a realização dos trabalhos. “É a primeira vez que conto com um apoio tão significativo para tornar prática uma idéia. Além de terem a auto-estima elevada, os educandos apresentaram melhor desempenho escolar, já que cultivaram mais o hábito da leitura. Além disso, formaram opinião sobre determinados assuntos, como a importância da cidadania e os prejuízos causados pela discriminação”, concluiu o idealizador do projeto, que pretende dar continuidade às aulas de dança, a pedido dos próprios pais de alunos.
Da Secult/SE
Foto: Flávio Corvo
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