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25/11/13 | 07:24h (BSB)

Relançamento da obra “Poemas de Mário Jorge” reúne artistas e educadores no Museu da Gente Sergipana

A noite da última sexta-feira (22) no Museu da Gente Sergipana foi de muita emoção, música e poesia no relançamento do livro do poeta Mário Jorge “Poemas de Mário Jorge” organizado pela família. Se estivesse vivo o artista teria completado 67 anos dia 23 de novembro. Com uma trajetória de poesia e luta por uma transformação na sociedade, Mário arrebatou corações e mentes com seus poemas concretistas e questionadores.

 

A noite de homenagens foi agraciada pela participação de um grande amigo de Mário, o artista Alcides Melo que cantou e entoou poemas do artista, ainda teve a participação do Secretário de Direitos Humanos do Estado de Sergipe, Luis Eduardo Oliva, do jornalista George Washington, da poetisa Gigi e outros. “O Mário é um intelectual a frente do seu tempo, um cara que me deu o imenso prazer de conhecê-lo”, declarou Alcides.

 

Wellington Mangueira e ErnestoWellington Mangueira e ErnestoO livro intitulado “Poemas de Mário Jorge” foi autografado pelo filho de Mário, o Ernesto e pelo companheiro e amigo de militância Wellington Mangueira. O evento ainda reuniu artistas, estudantes, pesquisadores, professores e companheiros de militância de quando Jorge ainda era vivo.

 

A deputada estadual e professora Ana Lúcia (PT), irmã de Jorge e idealizadora do evento, falou para os presentes sobre as outras publicações das obras do poeta concretista, como a publicação do livro ‘A noite que nos habita’, de 2003, pela Prefeitura Municipal de Aracaju, onde o prefeito da época Marcelo Déda atendeu a um pedido pessoal de Dona Ivone Menezes. O livro foi lançado no dia do aniversário de Mário Jorge, em 23 de novembro, na Galeria Álvaro Santos, que na década de 60 era um espaço cultural importante, abrigando grandes debates políticos e filosóficos.

 

Em janeiro deste ano aconteceu uma homenagem ao poeta no Teatro Atheneu com apresentações teatrais e musicais, além do relançamento de sua única obra pulicada em vida, o envelope “REVOLIÇÃO”.

 

Todas as homenagens e publicações de suas obras e poemas concretistas só foram possíveis devido ao zelo de sua mãe, dona Ivone Menezes, que sempre guardou versos, poemas e poesias de Mário Jorge. Depois do dia 11 de janeiro de 1973, após a morte do poeta, ela passou a trabalhar para a publicação da obra do filho. Junto ao companheiro do Partido Comunista Brasileiro, Welington Mangueira, a senhora Ivone lançou com recursos da própria família o livro ‘Poemas de Mário Jorge’, cuja edição se esgotou.
“Mamãe é quem cuidava dos arquivos de Jorge, e nós fomos percebendo a dimensão das obras de Jorge. Nós precisamos ver que destino iremos dar a todo esse arquivo”, informou Ana.

 

Na noite também foi distribuído o envelope “REVOLIÇÃO”.

 

Fonte: Ascom



19-05-2024
 

 

 

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