O resultado foi divulgado em maio, e desde então os realizadores sergipanos contemplados no Edital de Obras Visuais e de Curtas Metragens começaram executar o planejamento dos seus filmes e iniciar as gravações. Um desses realizadores que já estão com a mão na massa é a atriz Diane Veloso, que pela primeira vez experimenta a experiência de dirigir um curta.
Intitulado ‘Para Leopoldina’, o filme aborda de forma poética a solidão, e concentra a história em duas mulheres que vivem solidões diferentes e que são interpretadas pela atriz Valmir Sandes e pela própria Diane Veloso. “Sempre tive vontade de contracenar com a Valmir e poder fazer isso neste filme está sendo uma grande realização”, afirma a atriz e diretora.
Diane conta ainda que o filme está sendo muito válido para ela, pois é a sua primeira atuação a frente de uma direção. Além disso, ela ressalta que o curta é uma trama muito delicada e que exigiu um esforço e aprofundamento grande de todos que fazem a equipe. “Eu já tinha todas as idéias do projeto em mente, por isso optei em eu mesma fazer a direção. Mas nada disso seria possível sem a equipe que está trabalhando”, completa.
As locações do filme acontecem no Palácio Museu Olímpio Campos e em alguns outros espaços da capital. Na equipe, cerca de 20 pessoas trabalham, entre equipe técnica e atuação. “O cinema é uma arte muito cara e o edital foi fundamental para que eu conseguisse tirar esse filme do papel. Estamos começando a criar esse mercado do audiovisual aqui em Sergipe, por isso precisamos lutar para que ações com essa se fortaleçam e nós possamos um dia sobreviver da nossa arte”, finaliza a realizadora.
Sinopse
A história fala sobre duas mulheres, uma chama-se Lúcia, é uma mulher simples, que tem 30 anos, vinda de uma família católica do sertão. Lúcia não mantém mais tanto contato com a família e mora sozinha. Trabalha em uma loja popular de roupas e vive seus dias sem expectativa, carregando consigo de uma forma inerente o catolicismo e age ironicamente com a sua solidão, escrevendo cartas para um asilo e enviando-as para os idosos como se fossem parentes deles.
Nessa atividade no asilo, entra em cena a segunda personagem. Leopoldina, uma senhora que não recebe visitas dos seus familiares e vive conformada com a sua situação. Baseada em um personagem real, essa senhora tem uma história de vida singular, fazendo com que ela tenha uma velhice sozinha no asilo. É nesse fim de vida que sua história e a de Lúcia se cruzam.
Da Secult/SE
saiba mais
-
14/07 - 07:09 - Tadashi Kadomoto ministrará palestra em Aracaju dia 27 de julho
14/07 - 07:07 - Julho terá programação teatral que mescla humor e música
14/07 - 07:04 - Aracaju receberá em outubro turnê de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá
24/05 - 20:37 - Ritual coletivo para o amor com Afrodite
10/05 - 20:22 - Forró Maior é uma das atrações do Arraiá Beneficente da ACI/SE
10/05 - 20:21 - Confira a programação da Festa dos Caminhoneiros em Itabaiana
10/05 - 20:20 - A Pequena Sereia in Concert: O Musical
14/04 - 06:37 - Arraiázinho terá Luanzinho Moraes no dia 28 de abril na Vibe Caixa de entrada
14/04 - 06:33 - Rodriguinho se apresenta em Aracaju no dia 5 de maio na Vibe
14/04 - 06:26 - Cartomante Madame Jurema realizará Ritual coletivo abrimento de caminhos no dia 20 de Abril