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18/10/13 | 05:57h (BSB)

Wancler Oliveira: Vice-Campeão brasileiro e destaque em Mundial de Jiu-Jitsu

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Foto: IBJJF

Dedo torto, ombro deslocado, joelho lesionado. Parece difícil, mas essa é descrição de um campeão: foi dessa maneira que Wancler Oliveira, esportista sergipano que faz parte do Bolsa Atleta, programa de incentivo e apoio desenvolvido pela Secretaria da Juventude e do Esporte (Sejesp), conquistou medalha de prata no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 21 e 22 de setembro, e a 6ª posição no Mundial da Califórnia, realizado nos dias 5 e 6 de outubro em Longbeach.

 

Tricampeão Brasileiro, Vice-Campeão Mundial este ano e medalha de bronze no mundial de 2005, aos 30 anos Wancler é um atleta de muitas histórias para contar e tem a superação como protagonista de quase todas elas. Suas duas últimas conquistas, ambas em menos de 15 dias, só acrescentam a esse repertório. Primeiro, foi a participação no Campeonato Brasileiro que estaria seriamente comprometida, já que o atleta ainda estava em recuperação de uma ruptura quase total de um ligamento do joelho esquerdo.

 

"Eu estava fazendo fisioterapia e sentia muito desconforto. Mas o meu psicológico melhorou bastante depois que eu recebi a convocação do GF Team, uma equipe formada pelos atletas destaques da categoria pesado, e eu acabei conseguindo seguir com o treinamento. Fiquei muito feliz com um resultado tão expressivo numa competição importante como essa e, mesmo com o segundo lugar, nós terminamos o campeonato como a equipe de melhor desempenho", contou.

 

Após a conquista, Wancler ainda permaneceu no Rio de Janeiro durante duas semanas, enfrentando uma rotina pesada de treinos. Lutando duas vezes por dia, o esportista chegou a se exercitar com Rodolfo Souza, atualmente o melhor em jiu-jitsu no mundo. "No Rio era tudo muito puxado, minhas articulações sofreram muito. Há bastante tempo que venho treinando e isso sobrecarrega um pouco às vezes, o cansaço começa a falar mais alto, mas fui em frente e consegui entrar no ritmo. Cinquenta atletas aqui não são cinco dos de lá", diz.

 

Além do cansaço físico e da carga intensa de treinos, ao chegar aos Estados Unidos, o sergipano também teve que enfrentar novos desafios: a mudança climática, o fuso-horário e o peso, que estava acima do permitido pelo campeonato. Com uma dieta rígida baseada em termogênicos e proteínas, conseguiu perder três quilos em dois dias. Estava em forma novamente. Ganhou a primeira luta, contra um lutador norte-americano, e se classificou para as quartas de final, numa disputa com outro atleta brasileiro.

 

"Foi complicado porque o próprio tatame era completamente diferente. Transpirei muito e acabei deslocando o dedo na hora do combate. O desentortei e ele voltou ao lugar. Tentei seguir até a metade da luta, mas acabei deslocando o ombro e perdi a luta. Consegui o 6º lugar, o que é ótimo, porque o nível é muito alto e o meu desempenho serve de destaque para que outros conheçam meu trabalho. Apesar das lesões foi tudo incrível. Quando eventos assim acabam, o corpo vai ao extremo, você tem que descansar, relaxar. Mas eu acabei indo na raça de sergipano mesmo", falou, entre risos.

 

E como o campeonato é mesmo uma grande vitrine, Wancler já tem grandes oportunidades em vista. Ele foi convidado, por exemplo, a passar um mês como professor de um atleta em Boston (EUA) e também possui outros planos para o futuro."Tem o Sulamericano no final de novembro, mas antes eu preciso de uma análise das minhas lesões. Só depende dos médicos". Lá vem mais uma história para a gente contar.

 

Da PMA



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