A expressão corporal caracterizada pela sincronia de movimentos marcou a atuação dos artistas participantes da VII Semana Sergipana de Dança, evento realizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Instituto Banese, com apoio do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Diversão e Entretenimento de Sergipe (Sated/SE). Na noite dessa segunda-feira, 7, a terceira do evento, a performance de dois grupos e uma apresentação solo despertaram aplausos no público que compareceu ao Teatro Atheneu.
Entre os mais eufóricos, o pequeno Gabriel Alves não hesitou ao querer prestigiar a atuação da ex-professora EM um dos espetáculos de dança. “Meu filho gosta muito de se movimentar, de ouvir música. Isso torna dinâmico o seu desenvolvimento e me impulsiona a inseri-lo em atrativos dessa natureza”, salientou a projetista Geane Alves, mãe do garoto.
O bom aproveitamento da VII Semana Sergipana de Dança também está sendo mérito rendido à estudante universitária Maria José Rosendo, que compareceu a diversos espetáculos na sexta edição do evento e faz questão de prestigiar o máximo possível na atual.
“As apresentações são muito interessantes e valorizam o potencial artístico local, o que desperta o interesse dos profissionais da área de Turismo. Como pretendo ser um deles, desde já me empenho para conhecer e, futuramente, oferecer aos turistas, o que Sergipe produz no universo da dança”, ressaltou a jovem ao parabenizar os idealizadores do evento pela iniciativa.
A arte que embala
O primeiro dos três espetáculos apresentados nessa terceira noite da VII Semana Sergipana de Dança foi ‘Poema de Sangue’, uma criação que busca transcender a linha tênue entre as diversas linguagens artísticas. Mediante a atuação de Leilinha Nascimento, a apresentação reuniu dança, dramaturgia, música e literatura de poemas numa coreografia que caminha entre o romance e o drama.
No espetáculo ‘Dançando em terras misteriosas’, artistas da Cia. de Dança Carpe Diem ocuparam o palco do Teatro Atheneu em um segundo momento da programação. O espetáculo é desenvolvido na linguagem da Dança Oriental, com interpretação teatral inspirada no filme ‘Piratas do Caribe’.
O ponto alto desta apresentação se dá quando capitão Rey desembarca na ilha misteriosa, atraído para uma taverna por Mary, interpretada pela bailarina Mara Mahayla, que distrai o capitão e seus marujos enquanto um tesouro é roubado do navio. Os detalhes dessa aventura podem ser percebidos em cada passo coreografado, capaz de gerar grandes expectativas no público.
O último espetáculo da noite, denominado ‘Enigma – Uma viagem ao tempo’, de Nelson Santos Companhia de Dança, convidou o espectador a mergulhar no universo de sensações misteriosas, da música e do movimento. Na apresentação, o mistério se faz presente em algo não permanente, como um deserto em constante transformação. Cada movimento corporal expressa um enigma que remete sensações experimentadas e transmitidas em situações diversas, manifestadas através da alegria, da raiva ou da tristeza.
Da Secult/SE
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