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25/11/11 | 00:40h (BSB)

Sinpol tem solução para SE deixar ranking da violência

Presidente do sindicato defende regularização de carreiras da Polícia Civil de Sergipe

"Sergipe passa por um processo ainda muito embrionário de desenvolvimento de Segurança Pública. Nós não trabalhamos o grupo, a corporação. E o resultado disso é que nós não conseguimos frear a violência, que cresce em números absolutos e relativos". A afirmação é de Antonio Moraes, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol/S, na tarde desta quinta-feira (24), ao lamentar que Sergipe fique como 5º estado mais violento do país. 

 

A consideração foi feita pelo sindicalista, durante entrevista concedida ao jornalista Carlos Batalha, no programa Batalha na TV, na TV Cidade, onde afirmou que "para se combater a violência e diminuir os índices de criminalidade, precisamos melhorar a gestão da polícia".

 

Moraes defende que é preciso encarreirar as corporações, onde os profissionais possam ser promovidos e valorizados. "Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiro Militar precisam ter carreira, para que esse profissional possa ascender ao posto de comando e, com experiência e qualificação, trazer novos modelos gestacionais. Infelizmente, nossas corporações, que são sempre comandadas pelas mesmas pessoas, estão estagnadas e não crescem, não se capacitam e nós, entra governo e sai governo, ficamos com o mesmo modelo de segurança pública", avaliou.

 


Antonio Moraes defendeu, mais uma vez, a desburocratização da PC diante da figura do delegado, interiorizando a PC através da delegação de funções e recriminou a espetacularização midiática. "Agora estão falando da Operação Visibilidade. Eu, como cidadão, não quero apenas ver a PM, eu quero perceber a PM constantemente na prevenção. E eu preciso ver a minha PC na investigação", disse o sindicalista.

 

Moraes afirmou que, apesar de não ter saído na pesquisa que aponta Sergipe como o 5º mais violento do país, "há um índice muito elevado de pessoas que não acreditam na polícia e que sequer vão registrar boletins de ocorrência. Isso acontece por falta de resolutividade nas investigações", lamentou.

 

Questionado, Antonio Moraes afirmou que há uma competitividade entre PC e PM. O sindicalista explica que isso acontece por conta de não haver um marco regulatório. "Não há, por exemplo, uma Lei Orgânica Nacional para a PC e nem para a PM. Não há um marco regulatório, então, cada unidade da federação passa a fazer o que quer. Nós somos a polícia da espetacularização, a polícia dos mutirões. O modelo está falido", concluiu.

 

Por Ju Gomes do Sinpol



28-09-2024
 

 

 

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