Numa cerimônia muito concorrida, a nova diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe, triênio 2011-2014, foi empossada na manhã desta terça-feira, dia 18, com uma expressiva participação de médicos, autoridades, imprensa e convidados. Na programação elaborada, além da posse, aconteceu o tradicional café da manhã e a entrega do Prêmio Amigo do Médico como reconhecimento do Sindimed para com pessoas, instituições e mídia que durante o ano, juntos realizaram trabalhos em parceria. O evento foi encerrado com uma palestra do renomado médico cardiologista José Teles de Mendonça, que fez uma explanação do médico de ontem e o médico de hoje.

A partir de hoje, assumi a presidência do Sindicato João Augusto Alves de Oliveira, no lugar de José dos Santos Menezes, que por duas gestões consecutivas esteve à frente no Sindicato e a partir de janeiro, assumirá a presidência da Federação Nacional dos Médicos Norte/Nordeste. Em seu discurso de despedida, o presidente destacou a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros; enfocando a carga horária de trabalho, que enquanto os trabalhadores lutam pela redução de uma jornada de 44 horas semanais para 40 horas semanais, existem médicos trabalhando 90 horas semanais.

Ainda em seu discurso, o presidente pediu as autoridades presente o empenho delas para que possa resolver está questão; pois tem muitos médicos adoecendo devido a sobre carga de trabalho e as condições de trabalho em geral. "Nós não podemos continuar com está realidade. Nestas duas gestões nossas, tiveram três médicos que morreram (dois que contraíram hepatite) e uma de Câncer, exercendo a sua profissão. Mas nem tudo é impossível, lembrou de modo descontraído que os médicos estavam cantando o Hino Nacional, depois que houve uma queda de energia. Queremos aproveitar a oportunidade para pedir desculpas ao Ministério Público, por ter incomodado tanto nos últimos anos, ressaltando o agradecimento a Imprensa, destacando não saber onde está o quarto poder: se é com o MP ou a Imprensa", disse.

Para conclui o seu discurso, parabenizou mais uma vez todos os médicos pelas constantes lutas e cobrou do governo que em dezembro seja cumprido tudo o que foi pactuado, acordado com o governo Marcelo Déda Chagas, que é o Plano de cargos Carreira e Vencimentos, que fora prometido e até agora não foi concluído e nem se quer implantado; da mesma forma que pediu aos gestor municipal, neste ato representado pelo vice-prefeito e secretário de saúde Silvio Santos, o empenho em relação ao novo modelo de Remuneração do Médico.