A greve dos bancários em Sergipe terminou nos bancos privados, na Caixa Econômica e no Banco do Brasil, mas continua no Banco do Estado de Sergipe (Banese) e no Banco do Nordeste.
Os baneseanos seguem firmes em busca da implementação do Plano de Cargos e Salários (PCS), uma luta antiga que vem constando há anos em todas as minutas de reivindicações, mas o Banese não atende. "Isso é vergonhoso", afirmou uma baneseana.
"Desde o início, tivemos dificuldade para negociação com o Banese. A Pauta de Reivindicações foi entregue no dia 27 de agosto, mas só um mês depois tivemos a primeira negociação. Lamentavelmente, a proposta apresentada pelo Banese está aquém das nossas expectativas", lamenta Luiz Alves (Lula) diretor do Sindicato dos Bancários de Sergipe e funcionário do Banese.
Já no Banco do Nordeste, uma das questões que mais contribuíram para a continuidade da greve foi a redução da PLR (Programa de Participação nos Lucros e Resultados) social. Além disso, o BNB só apresentou 9% para todas as verbas, enquanto a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) concordou em dar 10% para o piso.
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