O deputado Georgeo Passos (REDE), autor da propositura visando discutir o fechamento dos matadouros municipais no Estado de Sergipe, afirmou na manhã desta terça-feira, 19, no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), quando da realização de uma audiência pública, que a problemática é grave. Ao final, foram feitos alguns encaminhamentos a exemplo de uma Comissão Suprapartidária e reuniões com órgãos de controle, formação de consórcio, visando a busca de soluções.
“O fechamento dos matadouros municipais vem deixando muitos pais de família sem ter a sua renda. Sabemos que esse não é um tema fácil e não podemos gerar falsas expectativas e dizer que amanhã alguns matadouros estarão abertos, até porque infelizmente algumas cidades não têm as mínimas condições de reabrir, devido aos investimentos que precisam ser feitos. Mas temos matadouros que precisam apenas de algumas adequações para voltar a funcionar, a exemplo do que está localizado em Ribeirópolis”, ressalta.
Georgeo Passos destacou que o problema é de saúde pública. “Mas a vida toda se vendeu carnes de qualidade nas feiras. Não tenho dúvidas de que todos os deputados vão se somar a esta causa para que os municípios possam seguir com essa atividade, respeitando as normas sanitárias”, diz.
Vereador de Carira
Sobre as normas exigidas pelos órgãos competentes, Georgeo Passos disse entender que são importantes. “Mas estamos vendo aqui vários pais de família que perderam o seu ganha pão. Nós sabemos que as normas ambientais e do bem estar animal devem ser preservadas, a gente não quer que nenhuma norma tenha um efeito menor para os municípios, mas também a gente não pode de uma hora para outra, fechar todos os abatedouros públicos municipais, e é isso que está acontecendo no Estado de Sergipe, deixando muitas pessoas em dificuldades.
Segundo o parlamentar, os problemas todos já conhecem, mas é preciso a união de todos para se encontrar soluções visando o funcionamento dos abatedouros.
“Estamos vendo os matadouros públicos, sistematicamente sendo fechados, um atrás do outro. Poderíamos ter convidado para essa Sessão Especial, os representantes do Ministério Público Federal e do Ministério Público Federal, da Adema, dos órgãos de controle. Mas entendemos que nesse primeiro momento, o mais importante é ouvir as pessoas que estão impactadas com esse fechamento. Nessa manhã é muito importante a gente ouvir essas famílias. A luta pelo fechamento de matadouros irregulares por parte do Ministério Público é de alguns meses, mas nós sabemos que esse tipo de ação, do jeito que culminou, vai trazer consequências graves para o nosso Estado, a exemplo do desemprego”, entende.
Da Ascom
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