O deputado estadual Georgeo Passos, Rede, se manifestou sobre a situação dos produtores de milho sergipano, que estão enfrentando dificuldades causadas pela falta de chuvas neste ano. Parlamentar usou o grande expediente da sessão plenária para pedir ajuda dos Governos Federal e Estadual aos agricultores.
A fala de Georgeo aconteceu após nota emitida pela Federação dos Agricultores do Estado de Sergipe (Faese) que alertou sobre a grave situação dos produtores. Segundo a entidade, cerca de 75% da produção deste ano já está perdida, prejudicando 3 mil famílias e causando um prejuízo total para a economia sergipana de até R$ 280 milhões.
“É algo bastante grave. O ICMS do Estado deverá cair e 16 municípios, incluindo Ribeirópolis, já decretaram situação de emergência. Será um imenso o impacto na vida dessas famílias que irão amargar prejuízos severos. Esperamos que os Governos olhem com carinho esse tema e não deixem o povo sofrer”, afirmou o deputado.
Georgeo explicou que os produtores agora pedem a renegociação das suas dívidas com os bancos e também apelam para a liberação o quanto antes do seguro safra no sentido de amenizar as perdas. O parlamentar lembrou ainda que esse problema não se limitará aos produtores de milho. “Isso afetará toda uma cadeia de produção”, assegurou.
“Vivemos uma seca verde, onde teve um pouco de chuva mas não o suficiente para que a produção do milho fosse consolidada. O milho não conseguiu sequer crescer para fazer a silagem para a alimentação do gado. Ou seja, vai afetar também a pecuária. Significa que será um final de ano muito difícil para o campo sergipano”, comentou o parlamentar.
West Coast
Ainda durante o grande expediente, Georgeo falou sobre outro tema que poderá afetar a economia no interior sergipano. O deputado revelou que a fábrica da West Coast, em Nossa Senhora Aparecida, anunciou que irá fechar o seu turno da noite. Com isso, mais de 100 empregos serão extintos. “Uma notícia triste para todos da região”, lamentou.
“Essa empresa tem isenção de impostos para que se gere empregos como contrapartida. Por isso, esperamos que os responsáveis por essa área no Governo tomem uma atitude para que esses postos de trabalho não sejam extintos. Entendemos o momento de crise. Mas não podemos que em Aparecida aconteça o que aconteceu com a Azaleia, que foi fechada há quatro anos e até hoje esperamos que uma nova empresa chegue lá”, finalizou Georgeo.
Da Ascom
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