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23/09/16 | 07:47h (BSB)

Edvaldo: não permitirei a politização da Saúde

O candidato a prefeito de Aracaju pelo PCdoB, Edvaldo Nogueira, afirmou nesta quinta-feira (22), durante almoço na Sociedade Médica de Sergipe (Somese), que não permitirá politização da Saúde Municipal. Ele ressaltou que, se eleito, não colocará “quem tem o objetivo de ser candidato” para gerir a pasta. A declaração do candidato foi aplaudida pelos médicos presentes. A candidata a vice-prefeita Eliane Aquino (PT) acompanhou a reunião.


“Não colocarei para ser secretário da Saúde quem tem o objetivo de ser candidato em 2018. Não permitirei a politização da Saúde. Quem quiser ser candidato, não será secretário da Saúde de Aracaju”, ressaltou ele apontando que perfil o ocupante do cargo deve ter. “O perfil de secretário para a Saúde é aquele que tiver capacidade de liderar, que seja conciliador, que dialogue”, disse.


Edvaldo participou do encontro na Somese para apresentar aos associados da entidade seu programa de governo. Na oportunidade, o candidato fez um amplo diagnóstico do quadro atual da Saúde em Aracaju e explicitou suas principais propostas para reconstruir o setor.


Ele destacou a diminuição da cobertura das Equipes de Saúde da Família na administração do prefeito João Alves Filho (DEM). “De 2010 a 2012, a média era de 82%. A partir de 2013, a média caiu para 75%. Em março deste ano, a cobertura reduziu ainda mais, para 62,81%”, disse. O candidato também denunciou que as equipes estão atuando acima da capacidade prevista, atendendo duas ou três vezes mais que o preconizado pelo Ministério da Saúde


Outro dado apresentado por Edvaldo sobre a Saúde de Aracaju na atual gestão foi a redução das consultas. “As consultas médicas desabaram de 488 mil em 2012 para 238 mil em 2015, enquanto as consultas de outros profissionais, caíram de 480 mil para 176 mil”, ressaltou.


Ele também chamou a atenção para a diminuição da oferta em média complexidade: “os diagnósticos por ultrassonografia caíram de 51 mil em 2012 para 32 mil em 2015, já os diagnósticos por radiologia, que eram 192 mil em 2012 reduziram para 163 mil no ano passado”.


“Há ainda outros problemas: agentes comunitários de Saúde estão desviados de sua função originária e assumindo, num de seus turnos de trabalho, a função administrativa; há baixo suporte de pessoal em atividades como recepção e marcação de exames; existem sérios problemas na manutenção predial e substituição de mobiliário; pouco aproveitamento ou perda de importantes recursos de origem federal, além das obras da Maternidade do 17 de Março paralisadas”, complementou.


Propostas


Na Saúde, Edvaldo e Eliane pretendem recuperar a estrutura física da rede; implantar o programa “Melhor em Casa”, com vistas ao atendimento domiciliar de pacientes acamados e que demandem procedimentos especiais; fortalecer o programa “Consultório de Rua” e integrar aos demais níveis de atenção; ampliar a capacidade do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO); realizar levantamento epidemiológico para diagnóstico da atual situação de saúde bucal da população de Aracaju e, posteriormente aos investimentos, comparar os avanços e desafios.

Além disso, os candidatos se comprometem com a reorganização e recomposição das ofertas da rede de Saúde Mental, além de recuperar a estrutura dos Centros de Atenção Psicossocial, e retomar ou implantar programas voltados à atenção materno-infantil, cuidado à pessoa com deficiência, saúde do idoso, doenças crônicas e não transmissíveis, e doenças emergentes e negligenciadas, como Dengue, Zika e Chikungunha.


Da Ascom



26-04-2024
 

 

 

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