O deputado estadual Georgeo Passos, PTC, participou no final da manhã desta quinta-feira, 23, de uma audiência na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa que levou o diretor-presidente do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe - Ipesaúde –, Christian Oliveira, para prestar informações sobre a instituição.

Ao final da palestra proferida pelo gestor, Georgeo fez questionamentos e comentários sobre a instituição. Para ele, o Ipesaúde precisa investir em melhorias. “O Ipes tem que investir ao máximo para oferecer bons serviços aos servidores públicos que são beneficiários do instituto”, analisou.

“Recebemos queixas de usuários do Ipesaúde sobre a demora na marcação de consultas e exame, por exemplo. É preciso investir em estrutura para ampliar o atendimento e diminuir filas. Por que não usar a tecnologia para facilitar a marcação de consultas? É preciso evoluir em estrutura e também em contratação de pessoal concursado”, afirmou o deputado.

Projeto

No último mês de abril, a Assembleia Legislativa aprovou uma lei que modificava dispositivos na Legislação que dispõe sobre o Ipesaúde. Entre os principais pontos estava a possibilidade de adesão ao plano para os servidores comissionados e também o pagamento de uma alíquota para os dependentes do contribuinte.

Georgeo Passos lembrou dessas mudanças e questionou o diretor presidente sobre a expectativa de crescimento da receita. Com o projeto, esperava-se que R$ 2,5 milhões fossem acrescidos mensalmente nas receitas da instituição. Segundo Christian, essa perspectiva ainda não foi materializada. “Mas isso deve se concretizar a medida que novos usuários ingressarem no Ipesaúde”, garantiu.

O deputado questionou ainda sobre a contribuição cobrada do 13º salário dos servidores e se não haveria a possibilidade que as parcelas sejam reduzidas para 12. O diretor-presidente lembrou que esse modelo está previsto em Lei. “A contribuição do Ipes é baseada na receita do servidor. Para migrar, é preciso estabelecer uma tabela de contribuição, como os planos privados possuem”, respondeu Christian.

Da Ascom