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02/07/15 | 16:08h (BSB)

Sistema de Indicadores Socioambientais das Unidades de Conservação da Amazônia é testado em Sergipe

Iniciou, nesta quinta-feira, 2, a oficina de orientação sobre o Sistema de Indicadores Socioambientais das Unidades de Conservação (SISUC). A iniciativa é voltada para os gestores e membros do conselho do Meio Ambiente de Capela, município onde está sediado o Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco. A Oficina tem duração de dois dias.


O SISUC é uma metodologia utilizada nas unidades de conservação da natureza na Amazônia e será aplicado na Mata do Junco como forma de teste por um período de três meses. A proposta integra uma tese de mestrado e será executada por meio do termo de cooperação técnica assinado entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS).


“A metodologia auxilia na gestão das unidades de conservação a partir da avaliação e monitoramento de quatro indicadores: econômico, sociocultural, meio ambiente e de gestão”, explicou o mestrando Carlos Miranda.


Ao longo de dois dias, os conselheiros farão o diagnóstico dos problemas enfrentados na região, traçarão as possíveis estratégias de combate ao problema e apontarão metas para avaliação dos primeiros resultados. Segundo a orientadora do Departamento de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe, Daniela Sampaio, a primeira avaliação será feita após um período de três meses.


“É uma metodologia diferenciada que permite ao conselho a tomada de decisão e maior monitoramento sobre as questões ambientais, promovendo uma gestão mais participativa. Permite, também, estabelecer uma comparação do avanço na gestão ambiental com outros Estados”, disse.


Para a gestora da Mata do Junco, Augusta Barbosa, a proposta está sendo vista com bons olhos. “Já existe uma relação entre a gestão e os conselhos, mas acreditamos que essa metodologia possa promover uma maior afinidade”.

O coordenador do Movimento Popular e Ecológico de Sergipe, Lizaldo Vieira, explica que é inegável a carência de um maior envolvimento da população e dos movimentos sociais com a causa ambiental. “Entendo que esse sistema possa resgatar e estimular uma maior participação dos conselheiros neste espaço”, avaliou.


Da Ascom



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