Durante o grande expediente desta segunda-feira, 27, o deputado estadual Georgeo Passos (PTC) questionou a qualidade da segurança pública no interior do Estado, principalmente em Ribeirópolis, após informar sobre a realização de uma audiência pública na qual foi debatido o tema e apresentado um abaixo-assinado organizado pela Câmara de Dirigentes Logistas de Ribeirópolis, que contou com a assinatura de mais de 70 comerciantes o município.

Segundo Georgeo, é preciso que se tenha o básico para que a segurança da população do município possa funcionar, pois “do jeito que se encontra, a sociedade de Sergipe não consegue tolerar”. “O promotor de Ribeirópolis mostrou-se preocupado, mas infelizmente, com os meios que o Governo de Sergipe oferece, o Estado não pode fazer o seu papel”, destacou o parlamentar, que questiona também a quantidade reduzida de Delegacias Plantonistas pelo Estado.

“Se alguém prende alguém em São Miguel do Aleixo, por exemplo, tem que levar o preso para Itabaiana, onde é lavrado o auto do flagrante, deixando a população a mercê de possíveis ações criminosas”. “Hoje, infelizmente, a insegurança reina no Estado, a bandidagem percebeu que tem condições de avançar”, lamentou Georgeo, que mostrou-se preocupado com o baixo efetivo policial, que também sofre por falta de carga horária definida e sem condições de trabalho.

De acordo com o deputado, “as cidades do interior contam, em sua maioria, com dois policiais militares. Nem escrivão em Ribeirópolis tem e o delegado cumpre o papel de delegado, escrivão e investigador”. O parlamentar também falou da necessidade de melhorar a educação no Estado, que considera como meio de prevenção da criminalidade.

Em aparte, o deputado estadual Pastor Antonio dos Santos (PSC), destacou a necessidade da garantia da segurança, sem deixar de garantir os direitos aos agentes de segurança de Sergipe. Para o parlamentar, “todo Cidadão, todo trabalhador, precisa do seu dia de lazer, mas o Estado precisa garantir a segurança da população, que não pode pagar com a vida pela falta de segurança no Estado”. 

Da Alese