Na Política

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13/11/14 | 02:02h (BSB)

Valadares quer deixar liderança da bancada sergipana no Congresso

Querendo “passar a bola”, senador diz que continua "solidário a SE", e destaca necessidade de JB fazer uso de prestígio com Dilma

Por Raissa Cruz

Uma reunião que estava marcada para acontecer na tarde desta quarta-feira, 12, no Congresso Nacional entre os deputados e senadores sergipanos teria como pauta principal a discussão sobre um nome para assumir a liderança da bancada no lugar do senador Antônio Carlos Valadares (PSB) ainda antes da votação sobre o Orçamento 2015 do Governo Federal. O encontro marcado pelo líder acabou não acontecendo em virtude de a maioria dos parlamentares se encontrarem em viagens oficiais, mas deve ser remarcado para a próxima semana. Curiosamente, depois do desgaste com o governador Jackson Barreto (PMDB) – troca de farpas após o apoio que Valadares dedicou ao então presidenciável Aécio Neves – o senador Valadares fala agora em se afastar da liderança, cujo principal papel é promover uma boa articulação entre os parlamentares, o governador do Estado e prefeitos em prol da destinação de emendas de bancada.

 

Questionado a respeito por nossa reportagem, o senador garante que não está saindo do cargo em precaução de dificuldades que poderiam surgir nas negociações junto ao governador ou ao Governo Federal, cujo, inclusive seu partido faz oposição. “Não, não. É apenas para haver a mudança... Tenho muita preocupação já no Senado, imagine com as tratativas com a coordenação do orçamento. Não mudou em nada nosso espírito de continuar solidário com a Sergipe. Nós iríamos tratar sobre o orçamento do Estado e a escolha do novo coordenador da bancada, porque já sou coordenador há alguns anos e quero passar a bola à frente. Antes dos encaminhamentos estipulados para a votação do orçamento nós precisamos fazer essa reunião”, disse ele.

 

Indagado sobre as perspectivas para o orçamento do próximo ano, e a contribuição para com o Estado diante das dificuldades financeiras enfrentadas, o senador comentou: “nós já sabíamos das dificuldades do Estado de Sergipe, ainda antes das eleições. E, infelizmente, já começou a resultar no atraso dos salários dos servidores. Ainda bem que o governador conseguiu antecipar os royalties para colocar em dias aos aposentados que estavam em atraso. Mas estou em Brasília preocupado com essa situação de Sergipe, visando ajudar o Estado”.

 

Sobre o Governo do Estado: “Cabe a ele (JB) conduzir a liberação das emendas”

Segundo o senador, a liberação de emendas de bancada ficou um tanto quanto comprometida depois da priorização que os parlamentares passaram a dar às emendas individuais. “As emendas chegam a R$ 15 milhões para cada parlamentar. Então isso enfraqueceu um pouco a liberação de emendas de bancada. Por exemplo, na época de Albano Franco ele conseguia liberar quase 100% das emendas de bancada, mas em compensação as emendas de bancada eram de valor insignificante e não eram liberadas com mais facilidade como hoje. Então com a aprovação hoje do orçamento impositivo para a liberação do total das emendas parlamentares, a emenda de bancada também vai diminuir bastante sua importância”, comentou ele.

 

E chamando atenção também sobre responsabilidade do governador quanto às emendas, pontuou: “o governador tendo prestígio com o governo, pode escolher áreas sensíveis como obras de infraestrutura ligadas à educação e saúde, e fazer sua liberação tranquilamente como fazia o governador Déda. Temos um governador que ganhou as eleições apoiando a presidente que foi eleita. Então cabe a ele conduzir esse processo de liberação das emendas. Nós fazemos aqui nosso papel de aprovar tornando reivindicação em lei, mas precisa do prestígio e bons projetos do governador para junto a presidente pedir sua liberação”, frisou.

 

Da redação NaPolítica – direto de Brasília



27-04-2024
 

 

 

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