Na Política

Biblia Online

21/08/14 | 20:13h (BSB)

“A julgar pelo candidato a presidente, é pavoroso pensar do que o PSC é capaz em Sergipe”, afirma

“Entregar um patrimônio estratégico nacional é burrice. Mas como sabemos que os líderes do PSC não são burros, pelo contrário, são muito inteligentes, só podemos suspeitar de más intenções”. Essa é a avaliação de Leandro, candidato ao Senado pelo PSTU em Sergipe, a respeito da entrevista do candidato à Presidência pelo PSC, Pastor Everaldo, concedida ao Jornal Nacional. Na ocasião, o presidenciável afirmou que privatizaria a Petrobras e o que mais fosse possível caso eleito.


Para Leandro, que é empregado da Petrobras há 27 anos, é muito bom para a iniciativa privada é se apoderar das empresas estatais depois que o povo brasileiro já financiou o pesado e arriscado investimento até sua consolidação. "Não existe grande empresário ingênuo. Ao falar de privatização não pensam em melhoria de vida do povo. Pensam em lucro rápido e fácil", afirma.


O petroleiro lembra que o partido do Pastor Everaldo tem candidato ao Governo do Estado. "A julgar pelo candidato a presidente, é pavoroso pensar do que o PSC é capaz de fazer em Sergipe", julga.


Petrobras


Mas o candidato lembra que as privatizações também são aplicadas no governo do PT e cita a própria Petrobras como exemplo. "Dilma entregou o maior campo de Pré-Sal a preço de banana. O leilão do campo de Libra foi um crime contra o Brasil. O povo não votou no PT para continuar as privatizações do PSDB", exemplifica. O candidato defende a anulação do leilão do Campo de Libra e o retorno do monopólio estatal do petróleo.


Reestatização


A presidente estadual do PSTU e candidata a deputada federal, Vera Lúcia, vai na mesma linha e defende a reestatização das empresas privatizadas. Ela lembra das empresas sergipanas Energipe e Telergipe leiloadas na década de 1990 em transações polêmicas. "Setores estratégicos, como a energia e as telecomunicações, não podem ficar nas mãos da iniciativa privada e suscetíveis à dinâmica do mercado. Devem ser controlados pelo povo. Por isso defendemos a reestatização das empresas privatizadas e o fortalecimento das estatais bem como o fim das terceirizações”, declara.


A candidata afirma que é mentiroso o discurso de que a iniciativa privada é eficiente enquanto o estado é incompetente. Ela justifica relatando o exemplo da privatização da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).


Embraer surgiu em 1969 e na década de 1980 já se consolidava como uma das líderes do setor no mercado mundial de aeronaves. “A iniciativa privada não quis assumir o risco desse negócio. Portanto, coube ao estado fazê-lo. Dessa data, até o início dos anos 90, a Embraer cresceu incrivelmente. O número de empregados aumentou quase 20 vezes. O faturamento da empresa era na década de 1970 de 700 mil dólares por ano. Em 1980, o faturamento chegou a 580 milhões de dólares. Isso tudo sem a participação da iniciativa privada. O estado investiu em pesquisa, tecnologia e capacitação de mão de obra”, relata.

O modelo de jato EMB-120 chegou a dominar ¼ do mercado mundial na década de 1980. “Isso gerou a cobiça dos grandes empresários. Mas eles precisavam de uma justificativa para meter a mão nessa joia do povo brasileiro. Aí entrou em cena o ex-presidente Fernando Collor, que desmantelou a empresa. Cortou o quadro de funcionários pela metade, reduziu drasticamente os investimentos, acabou com o IPI para compra de aeronaves importadas. Estava montado o cenário para o discurso de que a Embraer era uma empresa que dava prejuízo. Somente assim, conseguiu-se a justificativa para a privatização em 1994”, conclui.


Da Ascom



08-05-2024
 

 

 

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