Foi realizada na manhã desta segunda-feira (28), no Monumento Natural Grota do Angico, Unidade de Conservação, a 17ª edição da Missa do Cangaço. A missa aconteceu na Grota do Angico, localizada na divisa dos municípios de Poço Redondo e Canindé do São Francisco, local onde Lampião, o cangaceiro mais temido e respeitado pelo povo nordestino, refugiava-se com seu bando, foi dizimado junto com sua mulher, Maria Bonita e companheiros em 1938.

Além da presença de sergipanos, a missa contou com pessoas vindas dos estados, do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e de São Paulo. “Mais de 150 pessoas estiveram presentes a esta missa, que celebra o aniversário de morte do lendário cangaceiro, Lampião. Um dia muito importante e uma forma de valorizar a cultura e o patrimônio dos sergipanos. Estiveram aqui reunidos familiares do Rei do Cangaço, do bando, dos coiteiros e do último cangaceiro do bando, que morreu, este ano aos 97 anos, José Alves de Matos, o Vinte e Cinco ”, conta Genilson Aragão, assessor da Mftur.

Para o presidente da Emsetur, José Roberto de Lima, a realização do evento é uma oportunidade da população voltar ao tempo e lembrar um fato que marcou a história nordestina. “A Grota do Angico é o reduto que guarda a história do Cangaço. Um importante roteiro do ecoturismo sergipano, que é visitado todos os anos por centenas de turistas de todas as partes do mundo, além de representar e manter a preservação da caatinga como também desenvolver atividades de pesquisa científica e educação ambiental”.

Cangaço

O Cangaço foi incontestavelmente, o movimento de maior expressão do Nordeste brasileiro. Construiu ndo uma das páginas mais importantes da história do sertão e liderado por Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

A missa do Cangaço foi organizada pela Sociedade do Cangaço, com participação da Emsetur, Setur, Semarh e apoio da Mftur, Sebrae, da prefeitura de Poço Redondo e do Bar e Restaurante Karranca’s.

Do Setur