Do Portal NaPolítica
Os vereadores de Aracaju repercutiram nesta quarta-feira, 31, o planilha apresentada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setranps/SE) que aponta uma tarifa de R$ 4,44. Os vereadores questionaram os valores apresentados.
O vereador Anderson de Tuca (PRTB) questionou a planilha e disse que os trabalhadores precisam de melhores condições de trabalho. “Os motoristas e cobradores não têm um local adequado para descansar, os terminais estão em situação caótica, os ônibus uma calamidade, e ainda querem exigir reajuste? Para onde vai ser revertido isso? Esse absurdo só existe aqui em Aracaju”.
Para o vereador Lucas Aribé (PSB) pediu que a tarifa seja aprovada pelos vereadores de Aracaju. Segundo o vereador, a planilha de custos precisa passar pela Câmara de Vereadores.
"Lembro e chamo a atenção dessa Casa que a Prefeitura de Aracaju antes de pensar em qualquer reajuste, precisa enviar para cá a planilha de custos para ser aprovada pelos vereadores. Não estou dizendo que vamos aprovar o reajuste da tarifa não, mas que precisamos aprovar a planilha de custos, pois está previsto no parágrafo 1° do artigo 238 da Lei Orgânica. Revogaram o parágrafo 3° do artigo 239, que nos dava a oportunidade de avaliar e definir o valor a tarifa, mas a maioria dessa Casa aprovou essa retirada", apontou.
O vereador Seu Marcos (PHS) questionou a estrutura dos terminais. "Não têm compromisso social nenhum. Os terminais não foram reformados. Não possui um local onde os funcionários possam descansar, nem fazer suas necessidades fisiológicas. Quando cobradores são assaltados, precisam repor o valor do próprio bolso. As empresas de ônibus que prestam serviços em Aracaju só visam o lucro. São de outras cidades, extorquem o nosso povo e escravizam os nossos trabalhadores", afirmou.
Setransp
O Setranps/SE apresentou a planilha de cálculo tarifário de custos do transporte, que já aponta o valor de R$ 4,44 como tarifa necessária para estabelecer o equilíbrio entre os custos para a operação do serviço e o número de passageiros pagantes atendidos na capital e região metropolitana. Segundo o Sindicato, como em Aracaju a tarifa do transporte é a única fonte de custeio do serviço acabam recaindo sobre o próprio passageiro reflexos como o aumento do número de gratuidades, aumento do preço do combustível e a queda do número de passageiros pagantes.
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