Após surpreender lançando Vera Lúcia, uma operária, negra e sergipana, como pré-candidata a presidência da república, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, apresenta pré-candidaturas operárias ao governo de Sergipe. Nesta segunda e terça, 16 e 17, a presidenciável sergipana volta ao estado com uma agenda cheia de atividades em Aracaju, Laranjeiras, Carmópolis e no assentamento Merem, no município de Nossa Senhora do Socorro. Para encerrar, na noite de terça, às 18h, o partido lançará a chapa completa, com todas as suas pre-candidaturas, de governo, senado e deputados.
Ao governo do estado nosso partido apresenta Gilvani Alves, até agora a única mulher pre-candidata ao governo nessas eleições. Gil é negra, operária e dirigente do sindicato dos petroleiros. Trabalha no campo terrestre de Carmópolis, é reconhecida pela luta contra a privatização e desmonte da Petrobras, em defesa dos empregos e direitos dos trabalhadores e também em defesa dos direitos das mulheres.
Para vice, o partido apresenta a pré-candidatura do operário da indústria de cimento, Djenal Prado. Morador do município de Laranjeiras, ele é reconhecido por quase três décadas de ativismo político e sindical. No último período Djenal também teve uma atuação importante junto aos movimentos em defesa do emprego, pelo direito à moradia digna e no recente apoio a greve dos caminhoneiros.
Ao Senado, o pre-candidato do PSTU é Clarckson Araújo, petroleiro, dirigente histórico do Sindipetro AL/SE, coordenador da Federação Nacional dos Petroleiros e também da Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Central Sindical e Popular.
O PSTU mais uma vez decidiu não fazer alianças com outros partidos nessas eleições. “Nossa única aliança é com os interesses da classe operária e do povo pobre e trabalhador. Eleição nunca resolveu, nem vai resolver os nossos problemas. Para acabar com o caos que estão impondo às nossas vidas, como desemprego, miséria e violência, é preciso uma rebelião. Uma grande mobilização nacional que coloque Temer e todos os corruptos e corruptores na cadeia, além de confiscar os bens e expropriar as empresas envolvidas”, explica Gilvani.
Mas para o PSTU só isso não basta. “Nosso partido convoca a classe operária a se organizar nos bairros e locais de trabalho, para que tenha condições de tomar o poder em suas mãos. Se somos nós que produzimos todas as riquezas, porque não somos nós que administramos elas. É disso que falamos quando dizemos que o Brasil precisa de uma revolução socialista. Chega dessa ditadura mascarada de democracia. Nós podemos governar através da nossa própria democracia. Só assim o produto do nosso trabalho será destinado ao atendimento das necessidades da ampla maioria da população e não dos ricaços que atualmente parasitam o país. Essa é a síntese do programa radical que nós apresentamos para governar Sergipe e o Brasil”, conclui.
Da Ascom
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