Do Portal NaPolítica
O deputado estadual Capitão Samuel (PSL) que por muito tempo foi líder da oposição na Assembleia Legislativa de Sergipe e não poupava as críticas ao governo Jackson Barreto (PMDB), principalmente em relação à segurança pública, agora, confirma sua ida à base governista argumentando que tem recebido do governo espaço para ajudar a segurança. Samuel disse que acredita estar fazendo o que seu eleitorado quer, e quando questionado pelo Portal NaPolítica sobre um possível enfraquecimento do agrupamento da oposição, pontuou: "não sei se enfraquecerá ou fortalecerá, mas enquanto o governador der espaço para discutir políticas públicas, eu discutirei e ajudarei na Assembleia".
“As pessoas estão confundindo minha forma de fazer política com migrar. Não migrei de nada para nada. Na verdade, estou fazendo aqui o que a população disse nas urnas, que não aguenta mais discurso de político, se você está no poder presta, se tiver fora, quem está no poder não presta. Quando você vai para o poder inverte. Isso é discursinho de quem está na oposição, dizer que quem está no poder não presta, e de quem está no governo de dizer que fez tudo e na verdade a população precisando”, criticou ele.
O deputado Samuel acrescentou que tem tido um bom diálogo com o governador e suas reivindicações estão sendo atendidas. “Ninguém vem atrás de mim para buscar discurso de grupo político, o bom é fulano, beltrano, porque quem vai entrar não presta e a população sofrendo. A minha nova forma de fazer política é o seguinte: se o governador Jackson Barreto tem nos dado atenção e deixado que a gente, em parceria com o governo, ajude a segurança pública, irei sim ajudar na Alese”.
Capitão Samuel assume que fez duras críticas ao Governo do Estado, mas pesou a falta de resultados. “Fiz críticas durante seis anos e não adiantou. Continuarei fazendo as críticas, mas dialogando com o Executivo, que é quem consegue resolver. Em janeiro o secretário nos ouviu e reduzimos o número de homicídios e agora em fevereiro vamos ter um carnaval menos violento”, comentou.
O deputado enfatizou que a sua ida para o governo foi em troca de espaço para discutir políticas públicas, e não de cargos comissionados como apontou alguns rumores.
Reportagem Egicyane Lisboa
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