Por Adriana freitas
Limpeza de ralos, serviços elétricos e troca de vidraçaria são alguns dos serviços oferecidos pelo seguro residencial. A estimativa é de que 20% da população sergipana utiliza este tipo de seguro, que está em ascensão no mercado. Para alguns, o seguro representa custo, mas para outros é sinônimo de reduzir possíveis prejuízos causados a sua residência.
Seguro residencial é caro? O corretor de seguros, Júlio Mansur, afirma que o investimento cabe no bolso dos sergipanos. “O valor do plano depende do valor do patrimônio, que chega de 1% a 5% dependendo das coberturas. O bem não é calculado pelo valor de venda, o cálculo é de acordo com o valor da construção. Como por exemplo, ocorre um incêndio, a seguradora vai avaliar o valor da construção da casa”, explica.
Ainda segundo o corretor Júlio, o plano básico do seguro residencial abrange incêndios e danos elétricos, mas outros serviços podem ser agregados ao plano como: desmoronamento, vendavais, quebra de vidros roubos, perdas de aluguel e responsabilidade civil.
Júlio Mansur explica como a seguradora atua nos casos de perda de aluguel e responsabilidade civil. “Houve um incêndio e você não pode ficar na casa. Dependendo do valor que você contratou, a seguradora vai pagar o aluguel até a reconstrução da casa. Pode também pagar aluguel em outro bairro, mas com valores de acordo com o valor do seu patrimônio. Já no caso de responsabilidade civil, seu filho, sob sua responsabilidade, sem querer joga uma pedra em um carro e quebra o vidro, a seguradora vai cobrir o dano causado ao carro”.
Mercado de seguros
O corretor de seguros avalia que o brasileiro investe pouco em seguros, diferente dos países desenvolvidos que gastam cerca de 30% dos rendimentos com seguros. “O brasileiro não chega nem a 10% do rendimento com seguro. Só nos preocupamos com automóvel, já em países desenvolvidos, segundo pesquisas, eles gastam até 30% dos seus rendimentos com seguro. O brasileiro ainda não tem essa concepção ”.
Segundo dados Superintendência de seguros Privados (Susep), apenas 10% das residências do Brasil possuem esse tipo de seguro, mas a tendência é aumentar os números com a expansão do mercado imobiliário. Os principais fatores apontados pela Susep para o aumento deste seguro no brasil é a melhoria do poder de compra do consumidor e a conscientização da necessidade de preservar o patrimônio.
Em Sergipe, o quadro tem mudado nos últimos anos. Segundo Júlio Mansur, os sergipanos têm recorrido mais ao seguro residencial. “A procura aumentou um pouco por esse tipo de seguro. Acredito que no máximo 20% da população sergipana usa o seguro residencial levando em conta que todos os condomínios hoje são obrigados a ter seguro. Nesse segmento de condomímios, alguns seguros são feitos conjugados com os apartamentos. Além disso, todos os apartamentos financiados possuem seguros”.
A empresária Grace Vahle possui o seguro residencial há 10 anos e só usou uma vez para serviços de manutenção da casa. “Vejo o seguro como investimento, pois é um custo baixo e além de proteger a sua casa, reembolsa avarias e quase todo e qualquer dano sofrido no seu lar, além de oferecer serviços úteis como olho mágico e troca de blindex que tem tempo de validade e muitos não sabem”. Grace ainda destacou que usou os serviços para a troca de um olho mágico.
Muitos consumidores alegam que não utilizam o seguro, pois é um investimento perdido, caso não ocorra necessidade de acionar. O corretor Júlio explica que além de oferecer serviços importantes como cobertura de incêndio e danos elétricos, o seguro residencial também pode ser usado para manutenção da casa: serviços com chaveiro, eletricista, encanador, vidraceiro, limpeza de caixa d’água, desentupimento, troca de lâmpadas, mudanças de móveis entre outros serviços.
Fraudes
Por conta da variedade de serviços oferecidos pelo seguro residencial, o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de Sergipe (Sincor-SE) , Érico Melo Nery, alerta que há possibilidades de fraudes, mas até o momento nenhum caso foi registrado em Sergipe para este tipo de seguro. Ainda seguro Érico, o maior número de fraudes ainda é com o seguro de automóveis.
“As fraudes são extremamente prejudiciais, tanto para seguradoras quanto para os segurados, já que um dos fatores principais para a formação dos custos do seguro é a sinistralidade. O maior número de fraudes descobertas é no seguro automóvel e vai desde uma informação propositalmente incorreta no perfil para se pagar um valor menor, até forjar o roubo do veículo. A cada dia o setor aperfeiçoa os mecanismos de detecção de fraudes, por isso é de fundamental importância a veracidade nas informações prestadas às seguradoras”, ressaltou.
Da redação NaPolítica.com
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