Uma comissão suprapartidária formada por 12 deputados estaduais esteve no Ministério Público Estadual no início da tarde desta quarta-feira, 20. Os parlamentares se reuniram com o procurador geral Eduardo Barreto d’Ávila Fontes para tratar sobre o fechamento dos matadouros públicos em Sergipe e possíveis soluções para este problema.

O encontro ficou acertado após audiência pública realizada na Assembleia na manhã de terça-feira. Integraram a comissão os deputados estaduais Georgeo Passos (Rede), Thallyson de Valmir (PR), Luciano Bispo (MDB), Janier Mota (PR), Zezinho Sobral (PODE), Zezinho Guimarães (MDB), Samuel Carvalho (PPS), Maria Mendonça (PSDB), Goretti Reis (PSD), e Dilson de Agripino (PPS).

Durante a reunião, o deputado Georgeo Passos defendeu soluções, como a possibilidade de melhorias nos matadouros que possuem condições para uma rápida reabertura. O parlamentar lembrou que a qualidade da carne merece sim atenção, mas disse que é preciso se atentar também às dificuldades que os trabalhadores estão passando.

“Nós queremos que uma carne de qualidade chegue a mesa dos consumidores sergipanos. As normas de higiene e segurança alimentar precisam ser respeitadas sempre. Por outro lado, vemos que a forma como foi conduzido o fechamento causou um impacto social muito grande. Ouvimos na Assembleia legislativa foi o clamor de muitos pais de família que estão passando dificuldades. E foram as reivindicações deles que trouxemos para esta reunião”, afirmou.

Georgeo explicou que a reunião com o procurador geral foi para um primeiro contato com o Ministério Público como forma de incluir o órgão na discussão. Ou seja, o diálogo com o MP deverá continuar. “Ficou combinado que será realizada outra reunião, desta vez com os promotores de justiça envolvidos com a questão da interdição dos matadouros, bem como com representantes da Adema, Endagro e o Ministério Público Federal”, assegurou.

“Nós sabemos que não é um problema de simples solução, pois é algo que se arrasta há alguns anos. Esperamos agora envolver os demais órgãos de fiscalização para realizar uma nova tomada de discussões para que se encontre a solução para que pelo menos os matadouros como melhores condições possam voltar a funcionar o quanto antes”, finalizou Georgeo.

Da Ascom