“Os três que faltaram (Eduardo Amorim, Belivaldo Chagas e Valadares Filho) têm mandato e nos representam em alguma Casa. Isso mostra o quanto estamos mal representados. Pessoas que confirmam presença e não cumprem com o seu compromisso num momento em que eles precisam de voto. Imaginem se forem eleitos, o que farão conosco quando precisarmos conversar com eles”. Foi com esse desabafo, que o candidato a governador Milton Andrade (PMN) abriu a sua fala durante o Painel de Desenvolvimento Econômico, promovido por entidades do setor produtivo de Sergipe, ontem à noite.
Para o candidato, que participa pela primeira vez do processo de disputa, “a nova política se faz com responsabilidade e respeito ao povo”. Ele disse que chegou ao local do evento, antes das 18 horas por ter assumido o compromisso de debater ideias de forma propositiva. “Os que faltaram não devem ter nada para nos dizer, mas, lamentavelmente, eles lideram as pesquisas”, disse, alertando que “depende de cada um abriros olhos e sair de cima do muro, porque enquanto eles estão aí faltando compromissos com quem gera emprego e renda, com quem, de fato, contribui com o desenvolvimento, Sergipe está mal representado em Brasília e vivendo um retrocesso social dia após dia”.
Durante cerca de duas horas, Milton – que foi aplaudido de pé pela sua coragem -respondeu a perguntas de representantes das instituições organizadoras, bem como da plateia sobre o tema proposto e falou da importância do desenvolvimento econômico para a melhoria dos indicadores sociais do Estado.“Não há desenvolvimento social sem desenvolvimento econômico”, disse, ao citar dados que apontam uma queda de 11% no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, ano passado. “Nós estamos falando de bilhões retirados da riqueza do povo sergipano. Isso explica a queda na nossa renda per capita”.
De acordo com o candidato, mais de 70% do PIB têm interferência direta dos entes públicos. “A partir do momento que você depende do Estado e se tem uma gestão pouco eficiente, cai-se em um abismo como o que estamos vendo agora em Sergipe”, afirmou Milton Andrade, observando que o rombo anual de quase R$ 600 milhões prejudica o pagamento dos salários dos servidores, “que são uma importante classe econômica no Estado”.
Reflexo
“Não é à toa que Sergipe vive essa crise aguda na economia. O candidato tem a oportunidade de reunir todo o setor produtivo, que gera emprego e renda, mas prefere trocarum evento como esse, para fazer uma movimentação política de rua”, criticou o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Marco Aurélio Pinheiro, acrescentando que “com essa atitude, os candidatos ausentes explicam a situaçãoeconômica atravessada pelo Estado”.
“O setor produtivo de Sergipe levantou questionamentos importantes. Foi um momento de diálogo muito importante para ouvir o que os candidatos estão planejando para cada setor, mas que infelizmente, só Milton apresentou as suas propostas de forma fundamentada”, disse, o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Sergipe (Faese) Ivan Sobral.
Da assessoria
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