Preocupado com a insegurança pública que assola os Estados brasileiros, em especial, Sergipe, o senador Elber Batalha (PSB) cobra do governo federal investimentos contínuos em Segurança, no combate à criminalidade. Apesar de fazer oposição, o socialista aprovou a iniciativa do presidente Michel Temer (MDB) pela intervenção federal no Rio de Janeiro (RJ) e cobrou mais atenção com os sergipanos.
Na oportunidade, Elber Batalha fez um relato triste da política de Segurança Pública em Sergipe. “No meu Estado, a omissão governamental fez estragos que hoje se traduzem na rotina de medo da população. A segurança pública não foi priorizada. Temos uma polícia sucateada, sem estrutura, material ou efetivo para dar resposta ao desafio do combate à violência que tem o perfil sangrento, típico da disputa pelo tráfico de drogas”, criticou.
Em seguida, o senador aproveitou o ensejo para fazer um relato alarmante sobre o sistema prisional sergipano que, segundo ele, encontra-se “superlotado, com estrutura precária e carente de pessoal”. “O número de presos no sistema prisional sergipano está 60% acima de sua capacidade, segundo dados do Monitor da Violência, divulgados na semana passada. São 3267 vagas para 5226 presos sob supervisão de apenas 504 agentes”, denunciou.
“Sergipe tem apenas um agente penitenciário para cuidar de 10,4 presos, quando o mínimo desejável é de um agente para cinco presos. Que tristeza! Nosso Sergipe, vibrante, trabalhador, honrado, não deveria exibir estatísticas tão vergonhosas. Éramos reconhecidamente o Estado com maior crescimento no Nordeste. E o que vemos hoje é o cair por terra da realidade ainda fresca na memória sergipana, quando Aracaju era considerada a capital da qualidade de vida. Sergipe chegou a ocupar o topo do ranking nacional em mortes violentas em 2016”, lamentou o senador.
Por fim, Elber Batalha cobrou mais atenção do presidente da República. “O que se espera é maior apoio financeiro e logístico, com foco na melhoria da estrutura policial, na estratégia e na inteligência. Um sistema integrado, que seja reativo, mas, sobretudo, efetivo e duradouro. É preciso inverter prioridades políticas e de financiamento. Cortar privilégios, rever benefícios que oneram os cofres públicos. Uma solução precisa ser seriamente apontada, de forma a garantir as receitas para o atendimento de demandas sociais que não podem mais esperar”.
Da Assessoria de Imprensa
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