Um suposto militante do Partido dos Trabalhadores identificado como José Carvalho Júnior está sendo acusado de caluniar, difamar e injuriar o deputado estadual Francisco Gualberto (PT) através de um vídeo gravado por ele e postado em redes sociais. No vídeo, o homem atribui a Gualberto e ao governador Jackson Barreto (PMDB) a determinação de deixar de fora da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa a deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT).
“É claramente uma calúnia, uma difamação. Quem conduziu toda a discussão sobre constituição de comissões foi o deputado Zezinho Guimarães (PMDB), que é o líder do bloco de partidos aliados. Ele conversou com os deputados de situação e oposição. Não participei dessa discussão, nem com um gesto de fisionomia, imagine com palavra ou opinião. Até porque não havia necessidade. Para isso existe o líder do bloco”, explicou Francisco Gualberto, que é líder do governo na Alese.
Logo após o término da sessão plenária nesta segunda-feira, 20, o deputado Gualberto e seus advogados foram ao Tribunal de Justiça dar entrada no processo contra José Carvalho Júnior. “A calúnia, a injúria e a difamação precisam ser combatidas. Não pela atividade política, pois são expedientes ruins e não podem passar impunes, como se nada tivesse acontecido”, garante o parlamentar. “Na política o embate é válido, mas a calúnia é um recurso típico de quem tem a alma pequena. Por isso irei combater a injustiça”, afirma Gualberto.
O deputado Zezinho Guimarães confirmou que todo o processo de composição das comissões foi conduzido por ele e revelou que ao procurar a deputada Ana Lúcia ela se recusou a assinar um documento indicando pertencer à bancada do governo. Justamente por esse motivo ela não poderia integrar a Comissão de Educação. “É uma calúnia grave o que estão fazendo com Gualberto. Ele não tem nada a ver com isso. Nem muito menos se trata de retaliação a ninguém”, disse Zezinho, colocando-se à disposição para ser testemunha de defesa de Gualberto no processo judicial contra o acusado de caluniar.
O presidente da Assembleia, deputado Luciano Bispo (PMDB), também se solidarizou com Gualberto e confirmou que sua assessoria irá elaborar documento oficial a ser anexado ao processo judicial explicando todo o trâmite da composição das comissões. “Estou muito tranquilo porque sei que não pratiquei o ato pelo qual me acusam. E não me assusta a intenção política de me acusar daquilo que não fiz”, garante Francisco Gualberto.
Por Assessoria Parlamentar
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